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Modernização de conversora de energia em Garruchos será adiantada

Conforme acordo firmado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a modernização da conversora situada no município de Garruchos e dividida em duas instalações (Garabi 1 e 2) precisa ser concluída até o final de março de 2028. No entanto, a meta é que o aprimoramento da estrutura responsável por permitir a troca de energia entre Brasil e Argentina, nos dois sentidos, seja antecipado.

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Conforme acordo firmado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a modernização da conversora situada no município de Garruchos e dividida em duas instalações (Garabi 1 e 2) precisa ser concluída até o final de março de 2028. No entanto, a meta é que o aprimoramento da estrutura responsável por permitir a troca de energia entre Brasil e Argentina, nos dois sentidos, seja antecipado.

A Hitachi Energy foi a companhia escolhida pela Taesa, atual concessionária do complexo gaúcho, para realizar a atualização do sistema de controle e proteção da estação conversora de corrente contínua de alta tensão (HVDC). O vice-presidente de Marketing e Vendas da Hitachi Energy no Brasil, Glauco Freitas, prefere não revelar em quanto o trabalho será adiantado, contudo informa que essa aceleração do processo está prevista em contrato entre as duas empresas. “Eu não posso mencionar o prazo, mas posso garantir que será antecipado. Tem que ocorrer em menos de cinco anos”, reforça o executivo.

Freitas comenta que os equipamentos para fazer a modernização já foram encomendados e estão em fabricação, assim como foi entregue o projeto-básico do serviço. O integrante da Hitachi Energy ressalta que com a atualização do sistema haverá a melhora da qualidade e da disponibilidade do atendimento energético, além de reduzir a necessidade de manutenção da unidade.

A utilização de uma conversora para a importação ou exportação de energia entre Brasil e Argentina é necessária pois o sistema elétrico argentino opera com uma frequência de 50 hertz e o brasileiro com 60 hertz. A capacidade da estrutura em Garruchos, somadas as unidades Garabi 1 e 2, é de 2,2 mil MW, o que poderia atender a mais da metade da demanda elétrica média do Rio Grande do Sul.

Entre os aportes em modernização e a indenização à Enel Cien (antiga concessionária), o desembolso da Taesa na conversora deverá passar do patamar de R$ 1 bilhão. A companhia venceu em dezembro de 2022 o leilão para fazer a gestão da unidade, apresentando a menor proposta de receita anual permitida, ou seja, o custo mais baixo pelo serviço, que foi de R$ 152,2 milhões, um deságio de 34,21% em relação ao lance inicial sugerido.

A conversora está em atividade desde 2000 e é a primeira vez que passa por uma atualização. Freitas admite que é difícil dimensionar quando o complexo necessitará passar por outra ação como essa, porém o vice-presidente de Marketing e Vendas da Hitachi Energy no Brasil projeta que essa questão será debatida somente daqui a 15 ou 20 anos.

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