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Morre o jornalista argentino Jorge Lanata, aos 64 anos

Lanata estava internado em um hospital de Buenos Aires desde 14 de junho, a princípio devido a um infarto, que foi seguido por diversas outras complicações de saúde, até sucumbir a uma pneumonia.

Visto como o jornalista mais influente de seu país desde a redemocratização, em 1983, Lanata nasceu em 1960, em Mar del Plata. Nunca obteve um diploma universitário. Segundo o jornal "Clarín", até 2012, ele havia fundado dois diários e cinco revistas.

Além do jornalismo impresso, onde também produziu reportagens investigativas, Lanata criou e apresentou programas no rádio e na TV, como "Lanata Sem Filtro" e o dominical "Periodismo para Todos", um dos mais importantes durante os governos de Néstor e Cristina Kirchner, que revelou diversos escândalos do período.

"Sou jornalista porque tenho perguntas", dizia Latana. "Se tivesse respostas, seria político, religioso ou crítico."

Frequente incômodo para todos os que usavam a faixa presidencial, o jornalista também não poupava críticas a Javier Milei, a quem chamou de "populista".

Lanata era uma personalidade na Argentina, chegando a participar como ator em filmes e em um capítulo final de uma novela local. Ele também assinou trabalhos como documentarista e escreveu livros de não ficção, ficção e peças de teatro.

Nos últimos anos, era também colunista do "Clarín".

Lanata foi casado três vezes. Além da atual mulher, Elba Marcovecchio, ele deixa duas filhas.

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