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Morto revivendo e voto poliglota: Índia ensina o mundo a usar IA na eleição

Cortiz comenta que a tecnologia foi usada na Índia para aplacar questões do contexto cultural do país. Por lá, há mais de um idioma oficial. Para alcançar mais eleitores, alguns candidatos usaram "deepfake" para produzir vídeos em que discursavam em várias línguas. Conhecida por colocar digitalmente o rosto de pessoas em corpos diferentes dos delas, a técnica também pode ser usada para indivíduos falarem o que não disseram.

Os indianos também usaram IA para ressuscitar figuras emblemáticas da vida política e fazer com que elas apoiassem candidatos. A popularização dessa tecnologia só foi possível devido ao amplo uso de plataformas de código aberto, conta Cortiz.

A personalização das mensagens direcionadas aos eleitores foi outro caráter da campanha na Índia, desta Helton. O país é um pólo de desenvolvimento de inovações tecnológicas. Empresas que antes investiam na criação de avatares de IA para atores de Bollywood adaptaram a tecnologia para atender candidatos.

Usar avatar de candidato, chatbot para conversar com eleitor? Tinham casos na Índia em que ligavam para as pessoas usando a voz de um candidato, em idiomas que os candidatos não falavam
Helton Simões Gomes

E no Brasil? Tudo isso será possível? Os apresentadores lembram que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) restringe o uso de IA de diversas formas na corrida eleitoral. Avatares de políticos, por exemplo, não poderiam ser criados pelas campanhas.

Todas essas aplicações não passariam do Atlântico para cá. Só tem uma questão: o TSE veda essas práticas para o candidato, mas ele não consegue vedar para os apoiadores
Helton Simões Gomes

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