No bairro da Azenha, em Porto Alegre, jaz ainda em vida uma das mais importantes relíquias da história do Grêmio. As colunas agora expostas de um Olímpico parcialmente demolido, em nada lembram o espaço que, em seus dias de glória, embalou o torcedor tricolor. Para preencher essa lacuna no coração dos entusiastas do Velho Casarão, o ilustrador de profissão e autor de primeira viagem Pancho Rivas lança a obra “No coração da torcida: a história ilustrada dos jogos icônicos do Estádio Olímpico”, nesta sexta-feira (14), às 19h, no Gangorra Bar, na rua Gastão Rhodes, 31.
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No bairro da Azenha, em Porto Alegre, jaz ainda em vida uma das mais importantes relíquias da história do Grêmio. As colunas agora expostas de um Olímpico parcialmente demolido, em nada lembram o espaço que, em seus dias de glória, embalou o torcedor tricolor. Para preencher essa lacuna no coração dos entusiastas do Velho Casarão, o ilustrador de profissão e autor de primeira viagem Pancho Rivas lança a obra “No coração da torcida: a história ilustrada dos jogos icônicos do Estádio Olímpico”, nesta sexta-feira (14), às 19h, no Gangorra Bar, na rua Gastão Rhodes, 31.
Porto-alegrense, filho de um uruguaio torcedor do Peñarol, o autor adquiriu a paixão pelo futebol no berço. No rádio de nove ondas sintonizado nas estações do país vizinho, Pancho lembra com carinho de sentar ao lado do pai para escutar as batalhas campais do time de Montevidéu. A paixão pelo desenho foi despertada aos oito anos, também pelo esporte bretão. “Eu vi o jogo Uruguai e Holanda, da Copa do Mundo de 1974. Aquelas cores, azul e laranja, me chamaram a atenção. Fui num caderninho e comecei a desenhar. Ali começou meu fascínio”, lembra.
Já a relação com o Grêmio foi embalada pelo sofrimento e pela resistência. O autor relata que o bairro Santana, onde nasceu e cresceu, era muito colorado. Na infância, teve que aguentar as provocações dos torcedores rivais que, por oito anos, comemoravam conquistas durante a seca de títulos gremista. Até a conquista do Gauchão de 1977. O ano do título inspirou a obra. “Ali eu descobri o que era ser campeão. E o livro vai contar justamente 77 histórias para homenagear aquela taça”, explica.
Bem mais tarde, depois de trabalhar 12 anos como chefe de cozinha, o agora autor passou a viver da arte. “Um dia minha mulher me disse assim, ‘tu não está feliz, né?’ E eu não estava mesmo. E ela me disse, ‘então vai fazer o que tu gosta’. E ali eu comecei”, relembra. Desde então, Pancho ganha o sustento vendendo camisas ilustradas à mão com a temática do futebol no Brique da Redenção. Os desenhos foram um dos motivadores da produção.
Apesar do livro ser composto por relatos, o foco são as ilustrações. Todos os textos são acompanhados de uma arte produzida por ele. Nas 212 páginas, o leitor vai poder vivenciar não apenas os títulos, mas também conhecer acontecimentos inusitados. “Eu peguei a história de um gandula, que em um Gre-Nal jogou a bola no Clemer. Depois, ele fez de novo e o time do Inter veio atrás e ele escapou para o vestiário. Dois dias depois, ele voltou para trabalhar, pensando que ia ir para rua, mas foi promovido a porteiro”, relata.
Ainda segundo o autor, a obra, que foi aportada por financiamento coletivo, é uma concatenação das suas paixões. "Começou lá, em 1974, vendo aquele Uruguai x Holanda. Passou pelo Grêmio, o título de 1977, o desenho, o empurrão da minha esposa e chega agora neste livro financiado pelos torcedores”, concluiu. Quem quiser adquirir a obra, bem como as camisetas que o autor produz, pode entrar em contato diretamente com Pancho Rivas através do seu instagram: panchocamisetas.

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