2 anos atrás 53

Ódio contra as mulheres leva a casos de violência, diz ministra

Investing.com - O Portal Líder Financeiro

Por favor, tente outra busca

Publicado 25.10.2023 12:54 Atualizado 25.10.2023 13:11

Ódio contra as mulheres leva a casos de violência, diz ministra © Reuters. Ódio contra as mulheres leva a casos de violência, diz ministra

O Ministério das Mulheres lança nesta 4ª feira (25.out.2023) o programa “Brasil sem Misoginia”. A proposta é mobilizar a sociedade brasileira para o enfrentamento ao ódio e a todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres.

“Se queremos acabar com a violência no Brasil, precisamos enfrentar o ódio”, disse a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro.

“É uma iniciativa que a gente começou a estudar e pensar logo no início, quando tomamos posse no governo. Existe uma demanda. Aumentou o número de feminicídios, de violência sexual, de todas as formas de violência. A gente foi estudar qual a grande causa desse aumento tão disperso e diverso efetivamente. Chegamos à conclusão de que é a misoginia, é o ódio contra as mulheres. É isso que leva a todas as formas de violência”, afirmou Cida.

A medida deve envolver diversos setores: governos, empresas, sociedade civil, ONGs (organizações não governamentais), times de futebol, torcidas organizadas, universidades, grupos religiosos, entre outros.

Segundo a ministra, mais de 100 empresas devem assinar um termo de adesão ao Brasil sem Misoginia. “Onde pudermos chegar, para que possamos ter uma sociedade que se mobilize, que não aceite e que não tolere o ódio contra as mulheres”, declarou.

Cida disse, ainda, que espera que as empresas se posicionem ativamente contra a monetização de canais e plataformas na internet que estimulam algum tipo de violência contra as mulheres. “A gente espera que elas [as empresas] tomem uma atitude. Temos mais de 80 canais, no YouTube principalmente, que propagam todos os dias o ódio contra as mulheres – 35 desses canais são monetizados”, afirmou.

Para a ministra, o posicionamento assertivo contra a misoginia ajuda o governo e o Congresso Nacional a implementarem novas políticas públicas sobre o tema.

“Essas empresas têm comunicação, têm propaganda, milhares de trabalhadores. É importante que a empresa chegue e diga ‘Essa empresa não aceita misoginia, não trabalha com ódio’. (…) A ideia é a gente acordar o povo brasileiro, homens e mulheres, porque não é uma iniciativa só para as mulheres, é para os homens também”, declarou.

Com informações da Agência Brasil.

Leia mais em Poder360

Leia o artigo inteiro

Do Twitter

Comentários

Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro