© Reuters. OMS alerta para “catástrofe” em Gaza se fronteira não for aberta
A OMS (Organização Mundial da Saúde) disse nesta 2ª feira (16.out.2023) que restam menos de “24 horas de água, eletricidade e combustível” na Faixa de Gaza antes que “uma verdadeira catástrofe” se instale na região.
Em entrevista à AFP, o diretor regional da organização para o Mediterrâneo, Ahmed al-Mandhari, afirmou que, se a ajuda humanitária não chegar em Gaza, os médicos terão que começar a “preparar atestados de óbito para seus pacientes”.
Os comboios com suprimentos estão presos na fronteira da cidade de Rafah, que fica entre Gaza e o Egito. A passagem é a única saída possível no momento, já que as outras duas são controladas por Israel.
Nesta 2ª feira (16.out), o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shukry, disse que a demora se dá porque o governo israelense não está cooperando para que haja a liberação e continua a bombardear a região.
Em 9 de outubro, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, determinou um “cerco completo” à Faixa de Gaza, bloqueando o fornecimento de eletricidade, alimentos, combustível e água para a região em resposta ao ataque do Hamas ao território israelense no sábado (7.out).
O número de mortos na guerra entre Israel e o Hamas chegou a 4.207 pessoas nesta 2ª feira (16.out.2023). São 2.750 palestinos da Faixa de Gaza, 57 da Cisjordânia e 1.400 israelenses. Os feridos somam pelo menos 14.200: 9.600 na Faixa de Gaza, 1.200 na Cisjordânia e 3.400 em Israel.
O conflito armado completou 7 dias no sábado (14.out). Leia os principais acontecimentos que marcaram a semana.
Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro