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Hoje, a maconha é classificada na mesma categoria de drogas como heroína e LSD. Com a mudança, ela seria equiparada a substâncias como anabolizantes e cetamina (também grafada como quetamina ou ketamina, por sua origem no inglês - ketamine).
Se houver mudança de categoria, cerca de 15 mil lojas que vendem maconha precisarão se inscrever no DEA como se fossem farmácias e garantir que atendem os requisitos para poder comercializar a droga.
Além disso, a mudança de classificação permitirá mais estudos –como a maconha ainda está em uma categoria de drogas muito pesadas, os pesquisadores têm dificuldades para conduzir estudos científicos com canabis.
Cinco pessoas diferentes confirmaram para a agência de notícias que a DEA vai alterar a classificação da maconha.
A reclassificação pela DEA precisa ser aprovada por outros órgãos administrativos do governo dos EUA.
Biden já havia falado sobre mudança
Em outubro de 2022 o presidente Joe Biden disse que queria mudar a regra sobre maconha. Ele também afirmou que tem planos para perdoar milhares de pessoas que foram condenadas na Justiça Federal por posse de maconha. Biden também pediu para que governadores façam o mesmo com as condenações nos sistemas estaduais de justiça.
Essa medida pode ajudar Biden entre os eleitores mais jovens.
Uma pesquisa de opinião feita pelo instituto Gallup no ano passado mostrou que 70% dos adultos apoiam a legalização –é o número mais alto já registrado. No ano 2000, a porcentagem dos que apoiavam a legalização era de 30%.
Mas a maconha já não é liberada nos EUA?
Em muitos estados dos EUA as leis locais são diferentes das leis federais. Nos últimos anos, 38 estados americanos já legalizaram a maconha para o uso medicinal e 24 legalizaram o uso recreativo.
Essas mudanças nas leis estaduais permitiram que se desenvolvesse um mercado de maconha estimado em US$ 30 bilhões ao ano.
No entanto, as restrições federais atrapalham as empresas desse setor, que têm dificuldades para acessar alguns serviços financeiros, por exemplo.
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