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Para barrar exclusão, G10 Favelas criou banco, horta e 'LinkedIn' próprios

No G10, Gilson e as lideranças que formam o bloco desde 2019 incentivam a criação de soluções para os problemas que existem nas favelas com foco na geração de renda e impacto social, formando lideranças comunitárias e futuros empreendedores de negócios para essas comunidades.

Nós acreditamos que a melhor forma de acabar com todas as mazelas é com dinheiro no bolso. É dinheiro no bolso e na bolsa que acaba com a violência contra a mulher, que ajuda o jovem a ir para a universidade. Nós ajudamos a favela a prosperar. Gilson Rodrigues, presidente do G10 das Favelas

Baiano, Gilson chegou em São Paulo com cinco anos para morar em Paraisópolis, a segunda maior favela do país, acompanhado pela sua mãe, muda e surda, e seus 14 irmãos. A perda precoce da mãe fez Gilson e seus irmãos passarem por momentos de muita dificuldade para garantir os itens básicos de sobrevivência.

Inconformado com a perspectiva de continuar em um ambiente sem oportunidades, Gilson virou uma liderança comunitária em Paraisópolis para buscar melhores condições para a população da região. Com o G10, o movimento se organizou pelo país.

Apartidário, o grupo procura buscar o protagonismo dos moradores das favelas na solução dos seus problemas, sem dispensar diálogo com qualquer parte interessada em contribuir com a prosperidade dos moradores.

Nós vamos criando novas oportunidades, mas mostrando sempre pelo exemplo. Como eu vou acreditar que posso ser professor, que posso ser advogado, que eu posso ser um empreendedor, se eu não conheço ninguém que foi? Gilson Rodrigues, presidente do G10 das Favelas

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