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Para Interpol e PF, facções miram crime digital, 'invisível, sem violência'

Em relatório da Interpol sobre ameaças globais, a instituição diz que organizações criminosas da América Latina - como PCC, CV e cartéis mexicanos - estão cada vez mais envolvidas em fraudes financeiras, impulsionadas pela digitalização que ocorreu na pandemia.

A Interpol diz que essas organizações — famosas por de tráfico de drogas, armas e sequestros — estão se beneficiando do fato de fraudes financeiras serem de baixo risco e altamente lucrativas.

"Ferramentas digitais aumentam a escala das operações, garantem o anonimato dos infratores e facilitam a lavagem de dinheiro. Por essa razões, é muito provável que mais organizações criminosas assumam novas empreitadas."
Trecho do relatório "Interpol Global Financial Fraud Assessment" de 2024

"O PCC [Primeiro Comando da Capital] foi a organização que mais investiu em fraudes de auxílio emergencial durante a pandemia. Esses grupos claramente estão de olho em novas formas de obter dinheiro", disse Erik Siqueira.

Fora do Brasil, um dos principais casos é do CJNG (Cartel de Jalisco Nova Geração), do México. Reportagem do jornal The New York Times mostra que a organização criminosa criou centrais de telemarketing para aplicar golpes em cidadãos dos Estados Unidos e do Canadá.

No caso, eles pagavam propinas para funcionários de resorts vazarem informações de idosos. Depois, ligavam para eles oferecendo a compra de seus direitos adquiridos de uso de resort por um valor acima do mercado. O problema é que para a operação ser realizada eram incluídas várias taxas.

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