O empresário Marcelo Marques veio a público nesta quarta-feira (27) anunciar que está fora da corrida para a presidência do Grêmio. A notícia caiu como uma bomba e abalou as estruturas políticas do Tricolor. Marques era visto como o novo presidente mesmo antes da eleição. O status lhe foi garantido com a compra da gestão da Arena, que também trouxe acusações de compra de cargo. A desistência, que diz ser irreversível, não só tornou a acusação infundada como também deixou o pleito completamente aberto.
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O empresário Marcelo Marques veio a público nesta quarta-feira (27) anunciar que está fora da corrida para a presidência do Grêmio. A notícia caiu como uma bomba e abalou as estruturas políticas do Tricolor. Marques era visto como o novo presidente mesmo antes da eleição. O status lhe foi garantido com a compra da gestão da Arena, que também trouxe acusações de compra de cargo. A desistência, que diz ser irreversível, não só tornou a acusação infundada como também deixou o pleito completamente aberto.
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Os motivos de Marques foram variados, mas a última gota teria sido o cenário político do Tricolor. “Mesmo sem eu fazer parte da direção, já me cobravam. É o Marcelo que contrata, é o Marcelo que faz isso, é o Marcelo que investe. Eu fiquei quieto porque não queria atrapalhar”, explicou. Mas o silêncio não impediu que a pressão acumulasse, o que desencadeou a desistência do empresário.
Também pesou consideravelmente para a decisão as muitas funções exercidas. “Entramos nessa de cabeça e eu fui só colocando o mundo sobre meus ombros. Eu tenho a minha empresa, tenho a minha família, tenho a minha saúde. Apesar de ter conhecimento de tudo isso quando entrei no Grêmio, as atribuições começaram a pesar, pesar, pesar”.
Frente à nova realidade Marcelo teve que repensar. “Será que eu tenho que ser presidente mesmo? Será que eu vou ter condições de cuidar de tudo? Será que o certo não é eu ajudar como investidor assim como (empresário) Celso Rigo?”, ponderou. Por último, ainda destacou que deixa a política para preservar o sentimento. “Para não perder esse meu amor pelo Grêmio, eu prefiro ficar de fora”, concluiu.
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Apesar de todas as atribulações, Marques ainda disse que vai seguir dando aporte financeiro à equipe. “Os 10 milhões (Euros) eu já depositei. A direção decide o que vai fazer, acho que já estão usando nessas contratações” Quanto a uma das maiores preocupações da torcida, também disse que poderá manter a promessa feita enquanto pré-candidato. “Se a nova direção precisar, ano que vem eu posso dar o auxílio que eu pretendia para a minha gestão. Claro, esperando que esse valor retorne no futuro”.
Ainda durante a entrevista, o empresário afirmou que não se arrepende da aquisição da gestão da Arena, muito pelo contrário. “Chegar no campo é o momento de mais alegria. Ver a grama verde, ver as arquibancadas cheias e saber que as coisas estão dando certo”, apontou. Marcelo revelou que os custos da manutenção do estádio são cobertos apenas com a soma das rendas dos camarotes, dos patrocínios no estádio e das vendas de alimentos.
Nesse cálculo não são considerados os gastos nos dias de jogo, que giram em torno de R$ 300 a 500 mil. No entanto, o valor das bilheterias descontado os custos, passa a entrar inteiramente nos cofres tricolores. Na última partida, contra o Ceará, com um público de pouco menos de 25 mil pagantes, a arrecadação foi de R$ 1,146 milhões, o que nesses termos teria gerado um lucro entre R$ 846 e 646 mil. Esses valores, somados a economia de cerca de R$ 24 milhões que eram desembolsados para o pagamentos da cessão onerosa, que garantia o lugar para associados, vão resultar em um aumento de R$ 50 milhões por ano na receita.
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