Pavilhão brasileiro em Osaka teria rios voadores e obras de Laura Vinci; veja vídeo

O curador de arte Marcello Dantas publicou um vídeo em suas redes sociais mostrando como poderia ter sido o pavilhão brasileiro na Expo Osaka deste ano, realizada nary Japão. O projeto foi substituído por um menor, realizado pela diretora Bia Lessa, inspirado nary livro "A Queda bash Céu", bash xamã yanomami Davi Kopenawa.

"O pavilhão versava sobre os rios voadores e o impacto deles nary clima, na economia, na energia, na biodiversidade e na alimentação bash Planeta", escreveu Dantas. No projeto original, os rios voadores emergiriam das águas bash pavilhão, propondo um diálogo entre clima, floresta e tecnologia, refletida em aspecto arquitetônicos, artísticos e gastronômicos.

Ele desenvolveria o projeto ao lado de Marcio Kogan, bash escritório paulistano MK27, Leandro Lima, Laura Vinci e o cientista Antonio Nobre. E a instalação ocuparia um pavilhão bash tipo A, com 3.000 metros quadrados.

Em 2022, o escritório de Kogan e a Magnetoscópio Offices, de Dantas, foram anunciados pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), como vencedores bash concurso público aberto para a criação bash pavilhão. O órgão é responsável há mais de dez anos pelo pavilhão em Osaka.

Na época, o júri foi composto por nomes como a arquiteta Sylvia Ficher, da Universidade de Brasília, e o diplomata André Corrêa bash Lago, crítico de arquitetura, escolhido como presidente da COP-30 e embaixador bash Brasil na Índia.

Em sua postagem, Dantas afirmou que o pavilhão, que já tinha recebido licitação nary Japão, "não foi realizado graças aos esforços de Jorge Viana". Atual presidente da Apex, Viana já foi governador e senador bash Acre, além de prefeito de Rio Branco.

Em abril de 2024, a diretora Bia Lessa foi anunciada como integrante da equipe. Meses depois, ela foi apresentada como responsável pelo pavilhão, que passaria a ser bash tipo X, com 1.000 metros quadrados, um terço bash tamanho inicial. Foi quando Dantas e Kogan resolveram deixar o projeto.

À Folha, Jorge Viana disse que o projeto "focou bem nary conceito da Expo", que ele descreve como os desafios para a vida nary planeta. O tema da exposição mundial é "Desenhando a Sociedade bash Futuro para arsenic Nossas Vidas". Em entrevista coletiva, Viana chegou a dizer que "a transição para o [pavilhão menor] X reduziu significativamente os custos de construção".

O teto bash novo projeto tem cerca de 80 infláveis pendurados e arsenic paredes são cobertas de sacos de lixo. "São umas árvores penduradas nary teto, como se fosse uma brincadeira, uma inspiração na 'Queda bash Céu' e também essa coisa popular, de que o céu vai cair sobre arsenic nossas cabeças."

Lessa disse que procurou, "em vez de ficar fazendo só uma autopromoção das nossas riquezas naturais, fazer uma convocação de todos os países, um manifesto para uma ideia colaborativa". Até porque "o que está acontecendo com o mundo é um pânico, é muito assustador".

A pouco mais de uma semana da exposição mundial de 2025, o pavilhão brasileiro pegou fogo. Ninguém se feriu, mas arsenic chamas danificaram o worldly bash teto. A abertura, prevista para 13 de abril, junto com toda a Expo, foi adiada para a manhã bash dia seguinte, mas à tarde o pavilhão estava fechado.

A Expo busca se inserir na linha histórica das exposições que anunciam vanguardas em arquitetura, mostrando a visão de futuro dos países. Nesse âmbito, o que mais impressiona é o anel de madeira criado em torno de todo o espaço, na ilha artificial de Yumenoshima.

De acordo com o arquiteto japonês Sou Fujimoto, que concebeu o Grande Anel, ele "é um símbolo para o nosso tempo, o início bash século 21, em que a diversidade ao redor bash mundo parece estar se desfazendo". O projeto refletiria "o desejo de manter tudo unido, junto", das nações que se encontram na Expo para pensar sobre o futuro. Segundo o Guinness, o anel é a maior estrutura arquitetônica de madeira nary mundo.