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Pela 1ª vez, avião pousa sozinho após emergência no voo: como é o sistema?

A lógica embarcada analisa informações como localização geográfica, combustível restante, altitude, condições meteorológicas, aeroportos próximos e obstáculos no relevo. Com base nesses dados, calcula a rota até o aeroporto mais seguro nas proximidades e realiza as manobras sozinho. Se não houver um aeroporto próximo adequado para pouso, o avião continuará voando rumo ao destino já programado, onde pousará de maneira autônoma.

Os rádios da aeronave são então ajustados para frequências usadas em emergências aeronáuticas para que o sistema informe automaticamente os órgãos de controle de tráfego aéreo sobre a situação e o plano de ação. São reproduzidas mensagens avisando qual é a aeronave, seu destino e o que aconteceu. O Autoland também altera o transponder da aeronave para o código 7700, que indica emergência geral a bordo.

Após checar todas as condições necessárias e traçar uma rota livre de obstáculos, o sistema de pouso automático executa uma checagem para saber se pode continuar. Nesse momento, a lógica de controle configura o avião baixando o trem de pouso, posicionando os flaps, escolhendo a velocidade correta e alinhando a aeronave com a pista.

Sensores instalados na aeronave detectam o centro da pista para manter o alinhamento e o ponto de toque. Após tocar o solo, o sistema mantém o alinhamento. Uma vez no solo, e dependendo da configuração instalada, o sistema ainda pode ajudar a retirar a aeronave da pista, orientar as equipes de resgate sobre como travar os freios, levar o avião a um local seguro e desligar os motores.

Já tem no Brasil

Em dezembro, o Cirrus SR Series G7+ com o sistema de pouso de emergência autônomo Safe Return foi aprovado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para uso no Brasil.

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