Pisca-pisca gasta muita luz? Veja o impacto da tradição natalina no bolso

Os pisca-piscas são decorações luminosas natalinas que brilham de forma intermitente, criando efeitos visuais que tradicionalmente são ligados ao período natalino. A história do dispositivo remonta ao ano de 1882, quando o americano Edward H. Johnson, apresentou a primeira versão com lâmpadas elétricas. Nas décadas seguintes, esses enfeites se popularizaram nos Estados Unidos, e, com o avanço da tecnologia, tornaram-se acessíveis e amplamente utilizados em diversas partes do mundo.

Atualmente, os pisca-piscas desempenham um papel essencial na decoração natalina, sendo usados em árvores de Natal, fachadas de casas, praças públicas e vitrines comerciais. Com a chegada dos LEDs, os modelos modernos oferecem maior variedade de cores, padrões de piscar e eficiência energética, permitindo longos períodos de uso com menor impacto ambiental. Além de simbolizarem o Natal, os pisca-piscas são usados para criar atmosferas festivas em outras celebrações, como festas de aniversário e casamentos, demonstrando sua versatilidade e apelo estético.

O consumo de energia dos pisca-piscas depende principalmente da tecnologia utilizada no equipamento, da quantidade de lâmpadas no conjunto e do tempo que ficam ligados. Modelos com lâmpadas incandescentes, mais antigos, consomem significativamente mais energia do que os modelos modernos de LED. Por exemplo, cada lâmpada incandescente pode consumir entre 1,7 W e 3 W, enquanto as lâmpadas LED consomem apenas cerca de 0,5 W a 0,9 W cada. Isso torna os LEDs até 70% mais eficientes, permitindo um uso prolongado com impacto muito menor na conta de luz.

Aliados à tecnologia adotada, o período de uso e quantidade de lâmpadas que compõem o dispositivo também são fatores determinantes para o seu consumo. Por exemplo, um conjunto de 100 LEDs usado por 8 horas diárias consome cerca de 3,6 kWh por mês, enquanto o mesmo conjunto com lâmpadas incandescentes pode consumir até 12 kWh no mesmo período. Nesse cenário, utilizar artifícios como temporizadores pode dar ao consumidor um controle ainda maior sobre o consumo do pisca-pisca.

Para fazer esse cálculo, será necessário multiplicar a potência em Watts do seu jogo de pisca-pisca pela média de horas por dia que fica ele fica ligado por dia. O resultado disso deve ser multiplicado pelo número de dias do mês (31 para o caso de dezembro), e depois dividir por 1000. Dessa forma você saberá quanto kWatt/mês o seu pisca-pisca consome mensalmente.

Para efeitos de simulação, podemos considerar 4 jogos de pisca-piscas espalhados pela casa, de 50 W cada, que somados resultam em 200 W de potência. Caso os enfeites fiquem ligados durante 8 horas por dia em um mês de 30 dias, encontraremos um consumo de 48 kWatt/mês. Para saber o valor real pago por essa quantidade de consumo mensal, é preciso multiplicá-lo pelo valor de Kwh cobrado pela distribuidora de energia da sua cidade. Considerando que a empresa cobre R$ 0,67 pelo Kwh, o gasto mensal desse arranjo de enfeites seria de R$ 32,16.

Ao escolher um pisca-pisca, os modelos de LED são amplamente recomendados devido à sua eficiência energética, durabilidade e segurança. Eles consomem até 70% menos energia do que as lâmpadas incandescentes, produzem menos calor e têm uma vida útil muito maior, o que compensa o custo inicial ligeiramente mais alto. Além disso, os LEDs oferecem uma variedade maior de cores, efeitos e intensidade, tornando-os mais versáteis para diferentes tipos de decoração natalina.

Os pisca-piscas de lâmpadas incandescentes demandam substituições frequentes, aumentando os custos ao longo do tempo. A única vantagem significativa das lâmpadas incandescentes é o tom de luz quente mais natural, que alguns preferem por razões estéticas. Já os pisca-piscas solares são ideais para ambientes externos, pois não dependem da rede elétrica, proporcionando economia total de energia. No entanto, eles têm limitações como a necessidade de exposição direta ao sol para carregar as baterias, o que pode comprometer o desempenho em dias nublados ou chuvosos. Além disso, eles têm uma disponibilidade menor em relação aos outros dois tipos.

Para utilizar pisca-piscas de forma econômica e consciente, é importante priorizar produtos homologados pelo INMETRO, que garantam maior eficiência energética, segurança e durabilidade. Nesse sentido, verifique sempre a potência total indicada na embalagem e escolha de produtos com consumo reduzido.

Uma outra dica útil é o uso de tomadas inteligentes ou temporizadores, que permitem programar horários específicos para ligar e desligar os pisca-piscas, evitando desperdício de energia durante a madrugada ou em momentos em que a iluminação não é necessária.Para decorações externas, as pisca-piscas solares são uma excelente escolha, pois não dependem da rede elétrica e perdem economia total de energia. Esses modelos funcionam com baterias recarregáveis ​​alimentadas pela luz do sol, sendo uma solução sustentável e prática.