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Planos de aulas com IA levam zero: tecnologia vai ajudar professor em sala?

Entre tantas promessas para a educação, a IA surge também como uma alternativa para aliviar a carga da docência. A proposta é que a tecnologia realize tarefas acidentais e burocráticas para que o professor possa focar no essencial: se dedicar ao ensino e ao contato mais próximos aos estudantes.

O documento "ChatGPT e inteligência artificial na educação superior", da UNESCO, ganhou popularidade por listar várias possibilidades focadas no estudante. Mas o documento também destaca o papel do chatbot para atuar como um "co-designer", ajudando os professores a terem ideias para propor novos currículos e atualizar os existentes.

E isso faz sentido, porque os professores ganham tempo e ajuda para construir repertório. Mas o benefício não é garantido se a ferramenta não for bem utilizada. Como eu citei no começo da coluna, um novo estudo trouxe evidências de que os planos de aulas feitos com IA podem ser genéricos e focando somente em habilidades básicas.

Os pesquisadores decidiram estudar esse fenômeno a partir da própria experiência. Eles notaram que, quando usavam IA, os materiais e planos de aula focavam muito mais em práticas de "recitar e memorizar". Embora essa abordagem possa ser útil para algumas coisas, é falha para engajar os estudantes em um aprendizado ativo e mais crítico.

Para avaliar a situação, os pesquisadores decidiram fazer um experimento. Eles usaram três chatbots de IA - ChatGPT, Gemini e Copilot - para gerar planos de aula para turmas do oitavo ano de educação cívica com base nas diretrizes curriculares do estado de Massachusetts.

No total, foram analisados 311 planos de aula e 2.230 atividades geradas por IA. Em seguida, os pesquisadores examinaram esse material a partir da Taxonomia de Bloom, um modelo que organiza objetivos de aprendizagem em níveis de complexidade cognitiva, ajudando os professores a planejar o que os alunos devem saber e ser capazes de fazer ao final de um percurso educacional.

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