A demanda por reajuste salarial tem colocado em lados opostos a FenaPRF (Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais) e o Ministério da Gestão.
Os policiais cobram equiparação salarial com outras categorias, argumentando que sofreram perdas nos últimos anos, mas sem citar percentual de recomposição.
Na última quarta-feira (18), a FenaPRF aprovou em assembleia geral estado de alerta e mobilizações a serem realizadas no país depois de a pasta comandada pela ministra Esther Dweck ter desmarcado a segunda rodada de negociação.
Em nota, eles afirmaram que o ministério está "protelando, ao não apresentar nenhuma perspectiva concreta de andamento do projeto de reestruturação da carreira."
Já técnicos da Gestão lembram que só há R$ 1,5 bilhão reservado para reajuste de todas as categorias em 2024. Segundo cálculos da pasta, o aumento de 9% concedido a partir de maio deste ano custou R$ 12 bilhões.
O ministério contava com um aumento de receita para dar reajuste aos servidores no próximo ano, mas nos últimos meses a arrecadação de impostos, contribuições e outras receitas tem caído.
Como mostrou o Painel, servidores começaram a falar em greve após proposta de reajuste do governo federal para 2024.
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