Isso ocorre, diz a pesquisadora, devido à saturação do mercado: há mais influenciadores do que marcas disponíveis para parcerias. "Se tem muita gente produzindo e não tem marca para todo mundo, é preciso pensar em estratégias."
Com isso, muitos influenciadores trilham outros caminhos, como criar as próprias marcas, elaborar e vender cursos. Há ainda aqueles que abraçam campanhas publicitárias que incentivam serviços ilegais ou controversos, como produtos inexistentes, esquemas de pirâmide ou apostas online.
Novos nomes, novas mudanças
Nessa onda de se reinventar e seguir atuando no mercado, os influenciadores passam a não querer mais ser influenciadores. A onda agora é ser "creator".
Cada mudança de nomenclatura [me leva a fazer] um processo arqueológico, de gênese das expressões. Não é só se chamar de outra coisa, é consolidar uma disputa que estava acontecendo. Quando eu dou nome a alguma coisa, quer dizer que eu estabilizei ela
Issaaf Karhawi
Alterações na personalidade
Esse desenho das plataformas, para ambos, também modifica o que é possível ser entendido como autenticidade, visto que os produtores de conteúdo precisam se encaixar no que elas pedem para poder continuar trabalhando nesse ramo.
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