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A decisão de Israel de banir a agência de ajuda humanitária da ONU para refugiados palestinos, a UNRWA, de seu território pode representar a morte de mais crianças e uma forma de punição coletiva para os moradores da Faixa de Gaza se for totalmente implementada, alertaram agências da ONU nesta terça-feira (29).
O porta-voz da Unicef, James Elder, disse a jornalistas em Genebra que, sem a UNRWA, o sistema humanitário em Gaza provavelmente entrará em colapso:
Dados das autoridades de saúde palestinas mostram que mais de 13.300 crianças, cujas identidades foram confirmadas, foram mortas na guerra de Gaza até agora, mas acredita-se que muitas outras morreram de doenças devido ao colapso do sistema médico e à escassez de alimentos e água.
O porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU, Jeremy Laurence, disse que o Alto Comissário acredita que a decisão terá um “potencial impacto degradador”:
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Tarik Jasarevic, da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse que cerca de um terço dos profissionais de saúde que ajudam na campanha de vacinação contra a poliomielite em andamento para crianças em Gaza trabalham com a UNRWA, que tem cerca de 1.000 profissionais de saúde atuando no território.
Também nesta terça, os Estados Unidos pressionaram o aliado e afirmaram que Israel não está fazendo o suficiente para ajudar os palestinos em Gaza. A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, disse que o país rejeita "qualquer esforço israelense para matar de fome os palestinos em Jabalia, ou em qualquer outro lugar".
Diante das pressões internacionais por um cessar-fogo na região e por mais ajuda humanitária, Israel diz que faz todos os esforços possíveis para evitar vítimas civis e acusa o grupo militante palestino Hamas de deliberadamente basear seus combatentes em áreas residenciais e usar civis como escudos humanos.
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