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Portaluppi chora ao falar de retorno do futebol após tragédia

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O técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, não conseguiu conter as lágrimas ao falar sobre o retorno dos jogos enquanto o Rio Grande do Sul ainda sofre os efeitos das enchentes. Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (24), em São Paulo, o treinador chorou ao lembrar das pessoas que perderam tudo em razão da inundação, e afirmou que é muito difícil trabalhar o lado psicológico com o grupo neste momento.

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O técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, não conseguiu conter as lágrimas ao falar sobre o retorno dos jogos enquanto o Rio Grande do Sul ainda sofre os efeitos das enchentes. Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (24), em São Paulo, o treinador chorou ao lembrar das pessoas que perderam tudo em razão da inundação, e afirmou que é muito difícil trabalhar o lado psicológico com o grupo neste momento.

No entanto, Portaluppi fez questão de salientar que não quer 'ninguém com peninha do Grêmio'. O técnico tricolor ainda voltou a defender que o Brasileirão deste ano não tenha rebaixamento para evitar prejuízo técnico aos times gaúchos.

O QUE DISSE PORTALUPPI

Dar a volta por cima

"Nós estamos levantando a bandeira do nosso Estado, pedindo essa ajuda. Se não tá sendo fácil pra gente aqui, imagina o povo que tá lá. É difícil cara, é muito difícil. Mas ao mesmo tempo temos um povo de gaúchos que é lutador, unido, e se Deus quiser vamos dar a volta por cima. Agradeço mais uma vez a ajuda do Brasil todo, mas vamos dar essa volta mais uma vez. O sofrimento é grande no momento, mas com nossas forças vamos vencer de novo".

Tirar o foco

"Está sendo muito difícil esta parte psicológica. Eles (jogadores) são profissionais, têm treinado. nesta sexta-feira (24) mesmo eu falava com presidente, estão com a cabeça aqui, têm treinado, mas é sempre na preocupação com nosso povo, com a família deles. A maioria tirou as familias de lá (RS), os filhos, a saudade é imensa. nesta quinta-feira (23) vimos imagens, a chuva voltou, e o cenário nesta parte é muito ruim. Tenho visto algumas pessoas falarem que na última entrevista eu tentava desviar o foco... Desviar o foco do que? Eu não sei onde essas pessoas têm essa mente. Nosso povo tá sofrendo, nosso povo tá em todos os sentidos, em uma catástrofe. Agradeço ao Brasil todo o que estão fazendo pelo RS... É difícil. As pessoas acham que estou desviando o foco. É só se colocar no lugar de um dos gaúchos".

Problemas na volta

"Na próxima quarta temos uma decisão na Libertadores, sábado decisão no Brasileiro... Gostaria de saber dessas pessoas, de que maneira estou desviando o foco. O Grêmio vai ser prejudicado, muito. Os clubes não tem culpa, estão jogando, e muito bem na parte física e técnica. O Grêmio está há um mês sem jogar. A desigualdade neste sentido é muito grande. Tenho conversado com o presidente, e ele com a CBF, para ver o que vão resolver. Mas a cabeça dos jogadores neste sentido está muito ruim. É o que eu falo para vocês. Só quem mora lá, vê as coisas de perto sabe o sofrimento que que o povo tem passado".

'Sem peninha'

"O fator psicologico é principal pela desigualdade. Mas somos profisisionais, vamos lutar, somos gaúchos, vamos lutar até onde der. E esperamos a reunião na CBF que os outros presidentes dos outros clubes opinem. Não quero que fiquem com peninha da gente. Só vemos uma desigualdade do futebol que vai acontecer. Agora se acha que não tem anda a ver, mas ali na frente a gente sabe que vamos pagar esta conta. Por isso que as pessoas têm que pensar direito no proximo dia 27 (congresso técnico da CBF) no que vai acontecer com os clubes gaúchos".

Folhapress

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