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Presença de Musk no governo pode fazer Nasa alterar planos de voltar à Lua

Além da incrível diferença de distância (a distância para viajar até Marte é 833 vezes maior do que a distância até a Lua), o tempo necessário para chegar lá também é muito maior. As condições ideais de lançamento lunar se repetem uma vez por mês. E você ainda pode fazer o lançamento em horários que não são ideais.

A rota ideal de combustível para Marte envolve chegar quando os dois planetas estiverem aproximadamente em lados opostos do Sol. Essa janela de lançamento se repete a cada 18 meses, e o tempo de viagem de nove meses significa que qualquer problema a bordo precisará ser resolvido pela tripulação, sem opção de resgate. É possível obter rotas mais rápidas (cerca de seis meses), mas isso se torna muito intensivo em termos de energia.

É por isso que o portal lunar seria útil, permitindo que os astronautas decolem da Lua, longe da imensa gravidade da Terra, e sigam para Marte de lá. É claro que o material para o portal precisaria ser enviado primeiro para o portal lunar. Mas, ao dividir os requisitos de energia, isso significa que métodos de propulsão mais lentos, porém mais eficientes podem ser usados para parte da viagem a Marte.

Não há dúvida de que, com algum trabalho, a SpaceX conseguirá fazer um pouso em Marte. Mas será que ela conseguirá levar e trazer as pessoas de volta com segurança? Como empresa, a ideia de lucro será um fator importante, juntamente com a segurança dos astronautas. Basta ver alguns dos problemas recentes da Boeing (os astronautas estão presos na Estação Espacial Internacional há sete meses no momento em que este artigo foi escrito) para perceber que as empresas privadas podem querer diminuir um pouco o ritmo quando se trata de transportar pessoas.

No entanto, é improvável que isso aconteça, com a considerável influência de Musk na administração da Casa Branca e a sugestão do colega bilionário Jared Isaacman (um astronauta privado) como novo diretor da Nasa.

Decisões críticas

Portanto, há duas opções para a Nasa escolher: continuar com o programa Artemis e abandonar o Lunar Gateway, ou mirar em Marte e depender principalmente de Musk.

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