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Gustavo Petro disse que a medida se dá em consequência das ações de Israel na Faixa de Gaza e chamou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu de genocida. O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, chamou Petro de antissemita.
Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anuncia rompimento das relações diplomáticas com Israel em 1º de maio de 2024. — Foto: Luisa Gonzalez/Reuters
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou nesta quarta-feira (1º) que irá romper as relações diplomáticas com Israel por conta das ações do país na Faixa de Gaza.
O presidente colombiano disse ainda que os países não podem ficar passivos diante dos eventos em Gaza.
"Creio que todas as pessoas pelas ruas concordam com a gente. Isso não pode acontecer, as épocas de genocídio de um povo diante de nossos olhos, com a nossa passividade. Se morre Palestina, morre a humanidade, e não vamos deixá-la morrer", afirmou Petro.
Em resposta, o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, disse a atitude de Petro "recompensou" o Hamas e o chamou de antissemita.
A Colômbia se tornou o terceiro país da América Latina a romper relações com Israel após o início da guerra. A Bolívia decidiu isso em outubro, alegando que Israel estava cometendo "crimes contra a humanidade contra o povo palestino", enquanto Belize o fez em novembro, após questionar Israel por seus "bombardeios indiscriminados incessantes em Gaza que mataram 11.000 civis inocentes". Outros países como Chile e Nicarágua aumentaram o tom, mas sem romper relações.
Em represália, a Colômbia já havia anunciado em fevereiro que suspenderia a compra de armas de Israel. A Colômbia utiliza aviões de guerra e metralhadoras de fabricação israelense para combater os cartéis de drogas e grupos insurgentes, e ambos os países assinaram um acordo de livre comércio em 2020.
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