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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse em uma fala transmitida pela TV nesta sexta-feira (22), que ordenou a produção em série de mísseis hipersônicos Oreshnik, utilizado contra a Ucrânia pela primeira vez na quinta.
Esse míssil ainda é considerado experimental. Até quinta-feira, não se sabia que a Rússia possuía essa arma.
O presidente russo, Vladimir Putin, explicou que se trata de um míssil balístico de "alcance médio", o que implica que pode atingir alvos em uma distância de 3.000 a 5.500 km.
De acordo com Putin, o disparo foi um teste em condições de combate, o que significa que o projétil ainda está em fase de desenvolvimento.
Cerca de 1.000 km separam a região russa de Astrakhan, de onde o míssil foi disparado, segundo Kiev, e a fábrica de mísseis Pivdenmach em Dnipro, no centro-leste da Ucrânia, que foi atingida.
Ameaça aos EUA e à Europa
"Oreshnik" não se enquadra na categoria de mísseis intercontinentais (que podem atingir alvos a mais de 5.500 km), mas, se disparado a partir do extremo leste russo, poderia atingir a costa oeste dos Estados Unidos.
"Oreshnik [também] pode ameaçar quase toda a Europa", afirmou Pavel Podvig, pesquisador do Instituto das Nações Unidas para Pesquisa sobre Desarmamento (Unidir) em Genebra, em entrevista ao veículo Ostorozhno Novosti.
Mas, em 2019, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou Washington do pacto, acusando Moscou de violá-lo e abrindo caminho para uma nova corrida armamentista.
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