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Qassem foi nomeado vice-comandante do grupo em 1991 pelo então secretário-geral do grupo armado, Abbas al-Musawi, que foi morto por um ataque de helicóptero israelense no ano seguinte.
Qassem permaneceu em sua posição quando Nasrallah se tornou o número 1 do grupo extremista e tem sido um dos principais porta-vozes do Hezbollah, concedendo entrevistas à mídia estrangeira, inclusive durante as trocas de agressões com Israel no último ano.
Apoiado pelo Irã, o Hezbollah é um dos principais partidos políticos do Líbano e também tem um braço armado. Atualmente, o grupo está em guerra contra Israel no sul do país.
Ele foi o primeiro membro da liderança superior do Hezbollah a fazer declarações televisivas após a morte de Nasrallah. Falando em 30 de setembro, Qassem disse que o Hezbollah escolheria um sucessor para seu secretário-geral morto "na primeira oportunidade" e continuaria a lutar contra Israel em solidariedade com os palestinos.
Naim Qassem é eleito novo chefe do Hezbollah
Nascido em 1953 em Beirute, numa família do sul do Líbano, o ativismo político de Qassem começou no Movimento Xiita Libanês Amal.
Ele deixou o grupo em 1979 após a Revolução Islâmica do Irã, que influenciou o pensamento político de muitos jovens ativistas xiitas libaneses.
Ele tem sido o coordenador geral das campanhas eleitorais parlamentares do Hezbollah desde que o grupo disputou pela primeira vez em 1992.
Em 2005, ele escreveu uma história do Hezbollah, considerada uma rara "visão de um insider" sobre a organização. Qassem usa um turbante branco, ao contrário de Nasrallah e Safieddine, cujos turbantes pretos denotavam seu status como descendentes do Profeta Muhammad.
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