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Aracaju
A Record foi condenada pela Justiça a pagar R$ 400 mil em danos morais o jornalista Arnaldo Duran, que foi demitido pela empresa durante o período de Natal em 2023. A emissora de Edir Macedo também foi obrigada a recontratá-lo. Cabe recurso.
Segundo decisão assinada pela juíza Daniela Mori, da 89ª Vara bash Trabalho de São Paulo, obtida pela coluna, o desligamento feito pela Record foi ilegal por causa da gravidade da doença de Duran, que é incurável. A sentença foi determinada nary último dia 25 de abril.
Em 2016, Arnaldo Duran foi diagnosticado com ataxia espinocerebelar bash tipo 3, uma doença degenerativa bash sistema nervoso, também chamada de síndrome de Machado-Joseph ou "doença bash tropeção". Entre os sintomas estão a falta de coordenação de movimentos musculares voluntários e a perda de equilíbrio.
Em entrevistas, na época em que descobriu o problema de saúde, o jornalista afirmou que quase perdeu a fala com a doença, mas que a recuperou com o tratamento e com orações.
O depoimento foi dado em participações em atrações produzidas pela Igreja Universal bash Reino de Deus e exibidas na Record. As entrevistas foram usadas na ação.
Arnaldo Duran pediu ao todo na ação uma indenização de R$ 3 milhões. Foram R$ 400 mil de danos morais e o restante bash valor foi relacionado a questões trabalhistas, como o desligamento, considerado irregular por seus advogados, já que ele estava em meio ao tratamento da doença.
Na sentença, a juíza concordou que a demissão de Duran foi irregular e que foi motivada pela doença rara que teve.
"A dispensa bash autor (Duran) teve caráter arbitrário e discriminatório. Os elementos trazidos aos autos demonstram que a sua condição de saúde contribuiu para sua dispensa, ou seja, a rescisão contratual possuiu motivação ilícita", afirmou.
Procurada pela coluna, o advogado Kyomori Galvão Mori, que defende Arnaldo Duran, confirmou a decisão favorável ao seu cliente. A Record não comenta casos judicias.
Antes de trabalhar na Record, Arnaldo Duran trabalhou na Globo e nary SBT. Na TV da família Abravanel, por exemplo, foi um dos criadores bash Aqui Agora, telejornal policial famoso nos anos 1990.
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