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Saiba por que você deve ficar de olho na renda fixa em 2026

Em 2025, apesar de alguma melhora marginal, o pano de fundo continuou semelhante. O investidor pessoa física, atraído por retornos elevados, migrou de ativos considerados mais voláteis para a renda fixa. Do outro lado, empresas e instituições financeiras aproveitaram a demanda aquecida para se financiar, assumindo passivos a um custo elevado.

Renda fixa e a dinâmica da curva de juros

Mais do que o nível atual da Selic, o que passa a ganhar relevância é a expectativa para os juros no futuro. É esse fator que influencia diretamente o preço dos títulos. Quando o mercado passa a esperar juros menores à frente, ocorre o chamado fechamento da curva, o que tende a valorizar ativos prefixados e indexados à inflação.

"Se a expectativa de juros cai, o preço dos títulos sobe. E quanto maior o prazo do papel, maior tende a ser essa valorização", afirma o analista. Isso ajuda a explicar por que, ao longo de 2025, títulos com duration mais longa apresentaram desempenho superior, especialmente prefixados e Tesouro IPCA+.

Almeida ressalta que esse movimento não ocorre sem risco. "Quanto maior o prazo, maior a incerteza. Um título de dez anos reage muito mais às mudanças de expectativa do que um papel de curto prazo", diz.

Expectativas para 2026 e o ciclo de corte

O mercado começa a enxergar um cenário mais construtivo para os próximos anos. As expectativas de inflação, captadas pelo Boletim Focus, mostram redução da dispersão e maior convergência em torno da meta. Esse processo de ancoragem abre espaço para que o Banco Central inicie um ciclo de afrouxamento monetário.

Há consenso de que os cortes devem ocorrer ao longo de 2026, ainda que o timing exato seja debatido. As projeções indicam uma Selic mais baixa nos anos seguintes, o que historicamente favorece ativos de renda fixa com componente prefixado.

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