Cada partida da seleção brasileira tem ajudado Carlo Ancelotti a definir quem o italiano levará para a Copa do Mundo. Na véspera do confronto contra o Senegal, neste sábado (15), às 13h, em Londres, no Emirates Stadium, o treinador falou sobre a briga nas posições ainda indefinidas.
"Faltam seis meses para a Copa, então podem acontecer muitas coisas, lesões, baixar um pouco a condição física de algum jogador", disse Ancelotti. "A ideia que eu tenho da escalação final, da equipe final, é bastante clara. Faltam algumas posições, obviamente, há uma briga entre os jogadores. O corpo técnico tem que observar até o último dia. Até o último dia eu terei dúvida porque a qualidade de todos esses jogadores é muito alta. Escolher a escalação final dos 26 que vão jogar a Copa do Mundo vai ser muito difícil", concluiu.
Na terça-feira (18), o Brasil enfrenta a Tunísia, em Lille. Serão os dois últimos amistosos de 2025. A ideia é que o grupo que seja chamado em março para a última convocação antes da lista final para a Copa, que será divulgada em maio, esteja bem próximo do que vai ao Mundial. Até lá, é preciso testar o máximo possível.
"Qualidades individuais, organização defensiva e ofensiva, tentar usar a melhor escalação, seguir melhorando e seguir aprendendo", disse Ancelotti. "Estou contente até agora pelo que o time fez e também pelos erros, porque com um erro agora se pode aprender para melhorar e estar mais preparado para a Copa do Mundo. Se você erra na Copa, provavelmente vai para casa", completou.
A variedade de adversários também faz parte do planejamento. Depois de enfrentar seleções sul-americanas nas Eliminatórias e asiáticas nos últimos amistosos contra Coreia do Sul e Japão, o Brasil jogará contra times africanos. Em março, os confrontos serão contra seleções europeias a serem confirmadas, possivelmente Croácia e França.
"Temos que dar oportunidade aos jogadores de conhecerem esses tipos de diferentes escolas. O futebol é globalizado, mas há equipes com diferentes características. As equipes asiáticas são diferentes de Senegal ou Tunísia. Pode ser que no Mundial haja surpresa, pode ser uma equipe africana, como foi o Marrocos no último Mundial."
A seleção venceu 37 dos 43 jogos disputados contra times africanos, mas nunca ganhou do Senegal. No histórico de confrontos, tem um empate e uma derrota.
Éder Militão pode ser a novidade na lateral-direita. Ancelotti confirmou que vai usar o mesmo sistema da goleada por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul.
"Na minha opinião, esse é o melhor sistema porque temos jogadores fortes na frente, porém não podemos descartar outros sistemas que podem ser um pouco menos ofensivos, mas mais sólidos atrás."
O italiano foi anunciado para estar à frente da seleção em maio deste ano, com contrato até a Copa. Um dos técnicos mais vitoriosos do futebol mundial, é o único treinador a ganhar títulos nacionais nas cinco principais ligas europeias Inglaterra, Espanha, França, Itália e Alemanha.
A estreia foi com um empate sem gols contra o Equador. Na partida seguinte, a vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai classificou o Brasil para a Copa. Venceu o Chile por 3x0, foi derrotado pela a Bolívia por 0 a 1, goleou a Coreia do Sul por 5 a 0, e perdeu para o Japão por 2 a 3.
"Quando cheguei, precisava me preparar para classificar a seleção para a Copa. Depois, tive dúvidas, porque não estou acostumado a trabalhar de vez em quando. Eu trabalhava todos os dias, agora é diferente. É um trabalho diferente porque é um trabalho de observação. Eu tenho a oportunidade de trabalhar em um ambiente muito bom e conhecer outro país. O Brasil é um país fantástico, a recepção tem sido espetacular. Estou muito feliz, muito satisfeito, levando em conta que o objetivo para o qual trabalhamos nos últimos seis meses é muito importante não só para nós, mas para todo o país. Trabalhamos com motivação, confiança, com a ideia de ganhar".
O italiano também elogiou os jogadores, muitos dos quais treinou em clubes. "Estou encantado com os que estiveram aqui, que estão aqui. Eles deixam o ambiente muito bom. O ambiente da seleção é muito limpo, não só entre os jogadores, mas entre todos que trabalham aqui. É um aspecto importante para a Copa do Mundo, porque em um ambiente limpo é possível trabalhar em nível máximo," afirmou Ancelotti.
"Confio na seriedade e no profissionalismo dos jogadores. É uma equipe que não olha muito o telefone, isso é bom. Eles conversam muito entre eles, há boa relação, companheirismo, eu gosto deste ambiente. Neste ambiente, o telefone está do lado de fora do vestiário, da sala de jantar, e isso é positivo."

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