Essa similaridade sugere que o cometa pode ser enriquecido em metais nativos, algo incomum na maioria dos cometas conhecidos. Segundo o estudo, "a combinação de elevada abundância de metal e grande quantidade de gelo de água pode explicar a morfologia incomum da coma e os produtos químicos observados até o momento".
De acordo com os pesquisadores, à medida que o objeto se aproxima do Sol, a sublimação do gelo de água e de outros voláteis pode gerar atividade interna intensa e jatos. Tal fenômeno é descrito como criovulcanismo, quando gases e materiais congelados são expelidos do corpo.
Esse comportamento é semelhante ao observado em objetos transnetunianos, corpos gelados que orbitam além de Netuno. Assim, o novo estudo reforça a hipótese de que o 3I/ATLAS possua uma estrutura interna complexa e muito bem preservada.
Astrônomos também destacam que o núcleo do 3I/ATLAS é excepcionalmente brilhante, ao contrário do que se observa na maioria dos cometas, que tendem a ser mais escuros. Caso a hipótese sobre o alto teor metálico se confirme, isso pode explicar o brilho incomum, já que os metais refletem mais luz.
3I/ATLAS chama atenção de especialistas
Esse conjunto de características incomuns deixou alguns especialistas intrigados. Mas tanto a NASA quanto vários órgãos classificam oficialmente o 3I/ATLAS como um cometa interestelar - ou seja, um corpo que se originou fora do Sistema Solar.

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6 horas atrás
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