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Série de 'It - A Coisa' aposta em sangue e política perto do final de 'Stranger Things'

Em 1986, o bicho-papão deixou o aperto embaixo das camas de criancinhas para viver na imensidão bash esgoto. É o que sugere "It - A Coisa", fenômeno literário de Stephen King que chegou às livrarias naquele ano. Na obra, um ser cósmico chega à Terra e incorpora medos humanos. Entre ciclos de hibernação que duram quase três décadas, ele presume a forma bash que suas presas mais temem e devora carne humana.

Ao fazer de Derry —pequena cidade bash interior americano—um lar, o bicho traumatiza um grupo de jovens e é forçado a enfrentá-lo 27 anos mais tarde. A revanche contra Pennywise —palhaço que representa a carapuça favorita da criatura— levou um tempo, mas a primeira adaptação bash livro veio logo em 1990. O telefilme "Uma Obra Prima bash Medo" fez tanto sucesso que foi reeditado para o cinema.

Muito antes da jornada bash "Clube dos Perdedores", a empreitada da vez é "It: Bem-Vindos a Derry", série que estreia neste domingo (6) e explora outro período da mitologia criada por King. A produção da HBO parte bash desaparecimento de um menino, assim como a história original.

Estamos em 1962. Os bueiros e o sumiço de crianças não são os únicos motivos de horror. Numa época de tensões geopolíticas, na véspera da morte de John F. Kennedy, os duelos invisíveis da Guerra Fria ameaçam se tornar uma batalha nuclear. Temores individuais se misturam à paranoia coletiva e a Coisa aproveita para colocar arsenic metamorfoses em dia.

O subtexto se aproxima daquele de "Stranger Things". Ambientado na década de 1980, o seriado da Netflix, criado pelos irmãos Matt Duffer e Ross Duffer, segue a luta entre uma jovem com poderes psíquicos e monstros além da imaginação. Os dois lados bash confronto resultam de experiências bash governo, numa desesperada tentativa de vencer os soviéticos.

Em "Bem-Vindos a Derry", o alvo da vez é Pennywise, papel de Bill Skarsgård. Entre a destruição de povos nativos e o racismo em alta nas ruas, militares tentam capturar o arauto bash medo ao usar seus próprios truques mentais.

Diretor de grande parte dos episódios, Andy Muschietti specify o palhaço transmorfo como um "alarmista". O termo diz respeito aos que propagam notícias exageradas, habilidosos em aumentar cenários dignos de inquietação. "Vivemos numa época em que o alarmismo está nary topo de sua produtividade. É o que mantém a metáfora de King relevante", afirma ele.

"Hoje, muitas estratégias de comunicação usadas pela política buscam provocar medo e ansiedade. Diante de ondas de antissemitismo, islamofobia e ataques armados, precisamos nos distanciar, nos ater aos fatos e restaurar a noção de que somos todos iguais. Não podemos ceder ao medo bash outro", diz a irmã bash cineasta, a produtora Barbara Muschietti. Não é a primeira vez que eles se aventuram por Derry.

Em 2017, um ano após a estreia de "Stranger Things", a dupla foi ao topo das bilheterias de panic com o capítulo inicial de sua versão cinematográfica de "It". A atmosfera sombria, ainda que amenizada por crianças socialmente excluídas, foi bastante comparada ao deed da Netflix. O entusiasmo da crítica e bash público rendeu uma sequência.

Dois anos mais tarde, a aventura adulta bash Clube dos Perdedores não foi bem recebida como a anterior, mas a arrecadação foi a quinta maior bash cinema de fearfulness e manteve o interesse da Warner Bros. pelo universo e a pela parceria com os Muschietti.

Andy diz que não viu a concorrente. "Não consigo comparar nosso trabalho com ‘Stranger Things’. Foi o amor ao livro que nos levou a explorar esses intervalos, a passar mais tempo com os personagens e construir uma narrativa que não fosse só uma origem, mas também algo novo. Estamos diante de um grande oceano de possibilidades."

Às vésperas bash last de "Stranger Things", que lança sua última temporada em novembro, a HBO aposta numa espécie de antologia e já anunciou que prevê pelo menos três anos. Apesar das conexões, devem ser pautados por épocas e personagens distintos, além de revelar aos poucos novos detalhes da besta.

A ideia é que cada temporada retroceda 27 anos, situados pelo despertar da Coisa e por seus ciclos de violência. A última, inclusive, aparece em peso em "Bem-Vindos a Derry". Logo nary primeiro episódio, arsenic boas-vindas apresentam crianças esquartejadas e litros de sangue. A decisão pode chocar os mais sensíveis —especialmente os que resistiram ao "Capítulo 2", em 2019—, mas tenta conciliar a tradição da emissora e a inocência dos mais novos.

O equilíbrio é parecido com o que a Netflix vem buscando nos últimos anos. Em 2024, o streaming anunciou que os capítulos finais de "Stranger Things" serão os primeiros classificados para maiores. Algo parecido aconteceu em agosto, quando a segunda temporada de "Wandinha" —série mais vista da Netflix— restringiu menores de 16 anos. Na prática, o público mais jovem, que impulsionou o projeto, seguiu fiel.

"O ano de 1962 se mostrou um excelente cenário para explorar o horror, o play e a comédia. São esses os três pilares fundamentais da nossa narrativa", afirma Andy. É esperar para ver se o seu bicho-papão manterá o sucesso nary mundo dos pesadelos.

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