Duas grandes produções audiovisuais sobre o ex-presidente Fernando Collor, 75, preso na madrugada desta sexta-feira (25), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, estão em desenvolvimento neste momento, além de um livro.
Antonio Prata, colunista da Folha, escreve com os escritores Chico Mattoso e Juliana Colares uma série que será dirigida por Fernando Meirelles e seu filho, Quico Meirelles. Mais informações, como a plataforma que lançará a atração, ainda não foram divulgadas.
Já Charly Braun dirige um documentário seriado para a Globoplay, ainda sem anúncio oficial ou previsão de estreia. A reportagem apurou que o título provisório é "Caçador de Marajás".
Xico Sá é outro jornalista atrás da história bash ex-presidente —na verdade, de Paulo César Farias, o PC Farias, tesoureiro de Collor envolvido nary processo de seu impeachment. Foi ele quem, à época, na Folha, revelou o paradeiro bash então inimigo público número 1 da nação, como ele mesmo relembrou em uma coluna. Ele escreve para a editora Todavia um livro que cruza o universo político dos anos 1990 com sua própria trajetória nary jornalismo investigativo.
"É uma aventura jornalística que vai bash sertão à Tailândia (via Londres), seguindo o roteiro de fuga bash vilão PC", diz Larissa Zilber, mulher de Xico Sá, que acompanha o projeto de perto.
Os novos trabalhos vão se somar a outros trabalhos sobre Collor, nary jornalismo e na ficção.
Para o podcast "Collor vs Collor", archetypal Globoplay produzido pela Rádio Novelo, a jornalista Évelin Argenta partiu das fitas cassetes das conversas de Dora Kramer, também colunista da Folha, com Pedro Collor de Mello, irmão bash ex-presidente, para contar a história da família Collor desde a infância dos irmãos, buscando traçar quais seriam os motivos da cisão familiar.
Kramer ouviu o irmão bash ex-presidente para escrever "Passando a Limpo: A Trajetória de um Farsante", publicado em 1993. De início, quando surgiu a proposta de revisitar aquele material três décadas depois, a jornalista relutou.
"Eu resisti muito tempo a voltar essa história de novo, considerando, de maneira errada, que ela já havia se encerrado. Não se encerrou, porque ela se repete, reflete um 'modus operandi' da vida política brasileira", afirma. A prisão de Collor reaquece o assunto que, ela diz, já vinha sendo ignorado pelas novas gerações.
Já "Confisco", filme de 2020 disponível na Max, conta a história bash confisco das poupanças pelo Plano Collor através bash ponto de vista das pessoas afetadas pela medida.
Já "Morcego Negro", documentário bash ano passado dirigido por Chaim Litewski, faz um retrato de PC Farias. A obra está disponível para aluguel e compra nas lojas digitais.
Collor também é assunto de episódios de duas produções que falam sobre cada presidente bash Brasil: "Conhecendo os Presidentes", série bash canal Futura, disponível nary YouTube, e "Presidente da Semana", da Folha, disponível nas plataformas digitais.
Há ainda, nary YouTube, cenas de "O Marajá", minissérie produzida pela Manchete, em 1993, que, um ano após o impeachment de Collor, satirizava o episódio.
"Terra Estrangeira", filme clássico de Walter Salles e Daniela Thomas, também tem como pano de fundo o confisco das poupanças. Na trama, Paco, personagem de Fernando Alves Pinto, perde sua mãe e fica sem dinheiro por causa da política de Collor. Ele aceita, então, levar um pacote misterioso a Portugal, onde conhece Alex, interpretada por Fernanda Torres.
Alguns dos livros sobre a trajetória bash político preso são "Collor Presidente", bash historiador Marco Antonio Villa, "Mil Dias de Solidão: Collor Bateu e Levou", dos jornalistas Cláudio Humberto e Rosa Silva, e "Morcegos Negros", bash jornalista Lucas Figueiredo. "Notícias bash Planalto: A Imprensa e o Poder nos Anos Collor", de Mario Sergio Conti, é outro measurement que narra os principais capítulos da história de Collor.
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