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Só 20% estão no LinkedIn atrás de emprego, diz diretor da rede no Brasil

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Talvez 20% dos 85 milhões de usuários estejam ativamente buscando emprego
Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para América Latina e África

E o que faz o restante dos usuários? Segundo Beck, buscam conversas sobre temas de seu interesse profissional, pesquisam sobre empresas em que querem trabalhar e seguem profissionais que admiram.

A rede passou a ser um lugar onde antes o usuário vai se desenvolver profissionalmente
Milton Beck

Isso envolve crescer até mesmo dentro do atual emprego.

Rede diferentona

Além de os assuntos no LinkedIn circularem em torno do mercado de trabalho, a maneira como os usuários se comportam por lá também é diferente. Por não ser um espaço tão casual, há certa formalidade, diz o diretor.

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Um dos motivos para que o LinkedIn seja considerado uma rede mais segura é que os perfis correspondem a uma pessoa real e não a um avatar, você está com seu nome, ligado à uma empresa, você controla mais
Milton Beck

E as especificidades da rede não param por aí. Por lá, não é muito legal ficar fazendo dancinhas que poderiam viralizar no TikTok por lá. Beck lembra que existem algumas regras da comunidade, como se fosse uma espécie de regras de etiqueta locais que merecem atenção. Para ele, no LinkedIn as pessoas se comportam mais como se estivessem em um ambiente profissional.

Muita coisa do TikTok não cabe no LinkedIn

Vejo muito menos discursos de raiva do que em outros lugares. Quando você está escrevendo sob o anonimato, não pensa muito, na hora que está com seu nome e sua face representando uma empresa, vai pensar mais
Milton Beck

Habilidade com IA é a mais buscada por empregadores no LinkedIn

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O LinkedIn deixou há tempos de ser uma rede social para depositar o currículo e virou uma plataforma varrida por recrutadores atrás de talentos profissionais. Mas o que eles mais buscam hoje em dia?

Apesar de as pessoas acharem que é um hype, 'ah, agora tudo virou inteligência artificial', isso não é um hype. Na nossa visão, é uma coisa que veio para ficar e vai mudar muito a forma como as pessoas trabalham
Milton Beck

Papai Noel, coach virtual e ghostwriter de CEO: os segredos do LinkedIn

Pedir aumento de salário, demitir alguém, solicitar uma folga no pior dia possível. Todo mundo já enfrentou situações delicadas no trabalho. Para ajudar trabalhadores a se preparar para elas, o LinkedIn criou um coach virtual. É uma inteligência artificial com quem os usuários podem treinar antes de terem de encarar o desafio profissional, conta o diretor do LinkedIn. Por lá, há mais de 200 pessoas que trabalham como Papai Noel, ghostwriters de CEO e até jogos.

Apelido de 'LinkeDisney' tem seu lado positivo, diz diretor do LinkedIn

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Os 85 milhões de brasileiros com conta no LinkedIn representam mais de 7% do total de usuários, que somam 1,2 bilhão de pessoas em todo o mundo. A grande presença faz do Brasil o terceiro maior mercado da rede social profissional da Microsoft.

Com tanta gente do país por lá, já é possível identificar uma diferença no comportamento do brasileiro para os de outros lugares, conta Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para América Latina e África, em entrevista a Deu Tilt, podcast do UOL para humanos por trás das máquinas.

Craques em interações sociais -e em memes-, os brasileiros deram ao LinkedIn a alcunha de "LinkeDisney", dada a profusão de posts exaltando experiências profissionais como se o trabalho fosse cercado por magia e diversão. O que Beck acha do apelido? "Acho que a discussão do LinkeDisney é válida."

DEU TILT

Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre as tecnologias que movimentam os humanos por trás das máquinas. O programa é publicado às terças-feiras no YouTube do UOL e nas plataformas de áudio. Assista ao episódio da semana completo.

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.

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