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Starlink, serviço de internet de Musk, apresenta instabilidade nesta segunda

A Starlink, serviço de internet de Elon Musk, apresenta instabilidade nesta segunda-feira (15). Usuários começaram a registrar problemas por volta da 1h, segundo o Downdetector, plataforma que monitora falhas em sites e redes sociais.

De acordo com o portal, cerca de 40 mil usuários enfrentam problemas nos Estados Unidos. A empresa confirmou o problema no serviço e afirmou que funcionários investigam o caso.

Usuários reportam problemas com a Starlink nos EUA — Foto: Reprodução/Downdetector

No Brasil, a plataforma registra cerca de 100 reclamações.

Usuários reportam problemas com a Starlink no Brasil — Foto: Reprodução/Downdetector

O que é e como funciona a Starlink, serviço de internet de Elon Musk

O que é e como funciona a Starlink, serviço de internet de Elon Musk

É um braço da SpaceX, a companhia de exploração espacial de Elon Musk. Com a Starlink, o grupo trabalha para lançar e formar uma "constelação" de satélites para levar conexão de internet a áreas remotas com pouca ou nenhuma estrutura.

  • áreas rurais
  • pequenos vilarejos
  • desertos
  • alto mar
  • Amazônia

A tecnologia também funciona em movimento, em meios de transporte como:

  • aviões
  • lanchas e barcos
  • navios (cruzeiros)
  • carros e motorhomes

Os satélites da Starlink ficam em órbita terrestre baixa, a uma altitude de cerca de 550 quilômetros, o que significa que eles estão próximos da Terra (inclusive, é possível vê-los daqui), tornando o envio de sinal bem mais rápido. Para comparação, os satélites geoestacionários ficam a uma distância de 35 mil km.

Segundo a Starlink, os satélites se movem automaticamente para evitar colisões com lixos espaciais. Também há sensores de navegação para que os equipamentos possam encontrar a melhor localização, altitude e orientação para envio de sinal de internet.

Quem lança os satélites é a própria SpaceX, que usa seu foguete Falcon 9 para isso (veja na imagem abaixo).

A empresa tem hoje cerca de 3 mil equipamentos operando e, no futuro, espera chegar a 42 mil em órbita na Terra.

"Quanto mais satélites, maior a cobertura na área terrestre", explica ao g1 Ricardo Caranicola, professor de engenharia eletrônica no Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).

Foguete Falcon 9 envia satélites Starlink para orbitar da Califórnia (EUA). — Foto: Divulgação/SpaceX

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