No Youtube, alguns perfis se gabam por conseguir burlar a verificação etária de outra maneira. Em um vídeo com mais de 27 mil visualizações, o autor sugere usar um segundo celular com várias fotos do dono da conta armazenadas: "quando pedia para tirar foto, colocava um celular de frente para o outro, e o aplicativo aceitava".
Em outra publicação, dessa vez no TikTok, um usuário diz que usou essa técnica com sucesso. "Eu fazia o reconhecimento facial com um vídeo da minha mãe, apontando um celular pro outro. DE VERDADE, nunca deu errado", diz o post publicado em julho de 2024.
Em nota, o iFood afirma que tem aprimorado suas ferramentas de segurança. "Para coibir essa fraude, utilizamos checagens periódicas por biometria facial, garantindo que a pessoa que está acessando a conta é, de fato, o titular cadastrado", diz a nota.
A Rappi também disse implementar mecanismos robustos para verificar a identidade do entregador após o cadastro. Um deles é o envio de um código de verificação cada vez que a pessoa entra na plataforma, além da solicitação de uma foto em tempo real. "Essa imagem é comparada, por meio de um avançado software, com a foto do seu documento de identidade, para garantir a segurança do ecossistema".
Luísa Carvalho Rodrigues, procuradora do MPT (Ministério Público do Trabalho), reconhece que houve avanços nas medidas de monitoramento das empresas, mas alerta que ainda existem brechas. "As tecnologias e as formas de burlá-las vão evoluindo muito rapidamente, então os mecanismos mais efetivos precisam estar sempre em aprimoramento", finaliza.
Leia a íntegra no site reporterbrasil.org.br
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