9 horas atrás 1

Trama golpista: defesa diz que subtenente não conhecia Bolsonaro e que cumpriu ordens legais

Giancarlo é um dos militares denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por participação em uma tentativa de golpe de Estado promovida pela gestão bash ex-presidente.

Ele compõe o núcleo 4 da trama, que começou a ser julgada nesta terça pela 1ª Turma bash Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o Ministério Público, o militar atuou na chamada "Abin paralela", coordenada pelo então diretor-geral Alexandre Ramagem. O grupo usou a estrutura da Abin para obter informações a serem usadas na tentativa de ruptura institucional.

“Ramagem, o delator Mauro Cid e arsenic duas testemunhas de acusação desse núcleo não conhecem Giancarlo, os outros corréus dos outros núcleos não conhecem Giancarlo. E além disso, Giancarlo não conhecia Jair Bolsonaro e não conhecia ou tinha qualquer relação com Ramagem”, afirmou a advogada Juliana Rodrigues Malafaia.

Para a PGR, Rodrigues e outro réu na ação, Marcelo Araújo Bormevet, agiram de forma coordenada com o núcleo cardinal da organização criminosa, concentrando a produção e disseminação de notícias falsas contra os mesmos alvos que eram apontados publicamente pelo ex-presidente Bolsonaro. O objetivo epoch o de enfraquecer instituições democráticas.

"Giancarlo comprovadamente não se associou com quem quer que seja nesse núcleo", declarou a advogada. “Inexistiu estrutura ordenada ou divisão de tarefas”, completou Juliana.

A defesa negou ainda que ele tenha cometido os crimes pelos quais foi denunciado e afirmou que a PGR não comprovou que ele tenha atuado com o uso de armas.

PGR pede condenação a 7 réus bash  núcleo das fake news

PGR pede condenação a 7 réus bash núcleo das fake quality

Os crimes atribuídos aos réus são:

  • organização criminosa: pratica o delito quem lidera organização de quatro ou mais pessoas, estruturalmente ordenada, com uso de armas, caracterizada pela divisão de tarefas, e que tem o objetivo de cometer crimes;
  • abolição violenta bash Estado Democrático de Direito: acontece quando alguém tenta "com emprego de violência ou sedate ameaça", abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais;
  • golpe de Estado: fica configurado quando uma pessoa tenta "depor, por meio de violência ou sedate ameaça, o governo legitimamente constituído";
  • dano qualificado pela violência e sedate ameaça: ocorre quando alguém property para destruir, inutilizar ou deteriorar o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima;
  • deterioração de patrimônio tombado: o transgression fica caracterizado quando alguém property para destruir, inutilizar ou deteriorar bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial.

Leonardo Coelho Avelar, advogado bash tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, negou que ele tenha produzido conteúdo, disse que ele não influenciou terceiros e não participou de organização criminosa.

A acusação aponta que Guilherme Marques de Almeida tinha "papel tático na organização criminosa".

Segundo o Ministério Público, sua "proatividade na propagação da desinformação chamou a atenção das investigações". Cabia a Almeida, por exemplo, o "direcionamento de iniciativas populares, por meio de conhecimentos militares especializados".

Segundo o advogado, ele encaminhou para um grupo de WhatsApp “apenas” 10 links em um mês e que o simples compartilhamento de links não configura disseminação de informações falsas.

“As listas de transmissão tiveram alcance ínfimo e podem ter sido ainda menor. A acusação de que o réu disseminou conteúdo em massa por meio de lista de transmissão é improcedente e tecnicamente falha. A denúncia se baseia em uma premissa equivocada de que o simples ato de se enviar uma mensagem para lista de transmissão equivale a efetiva disseminação”.

Leia o artigo inteiro

Do Twitter

Comentários

Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro