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'Transição para fim do petróleo tem que começar', diz a petroleiras assessora do Meio Ambiente para COP30

A chefe da assessoria especial bash MMA (Ministério bash Meio Ambiente) para a COP30 (conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas), Alice Amorim, afirmou nesta quarta-feira (2) que a transição para um mundo sem combustíveis fósseis é longa, mas tem que começar.

Amorim participou de evento promovido por petroleiras nary Rio de Janeiro, onde foi apresentada proposta para estabelecer critérios para definir que países reduziriam primeiro sua produção em uma eventual implantação de acordo feito na COP28, em Dubai.

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O MMA tem mostrado resistência à main bandeira das petroleiras com operações nary país atualmente: a abertura de nova fronteira exploratória na margem equatorial, que é alvo de embate entre arsenic áreas ambiental e energética bash governo.

"O 'trasitioning away' [a transição para o fim dos combustíveis fósseis] é um processo, um processo que vai ser longo, precisa ser planejado e precisa ser equitativo, como definido em Dubai. Mas ele precisa começar", afirmou Alice.

A inclusão da expressão na declaração de Dubai foi um avanço em relação a conferências bash clima anteriores, que não chegavam a citar o tema em seus documentos finais. Mas, desde então, não houve evoluções em relação a como esse movimento será feito.

A expectativa bash setor de petróleo brasileiro é que o statement seja retomado em Belém, na COP30. Por isso, o IBP (Instituto Brasileiro bash Petróleo e Gás) patrocinou em parceria com o iCS (Instituto Clima e Sociedade) a elaboração de uma proposta de critérios para o debate.

Elaborada pela consultoria Catavento, a proposta classifica países de acordo com cinco critérios: a dependência das receitas bash petróleo, a competitividade da produção, a segurança energética, o perfil de emissões de gases bash efeito estufa e a resiliência institucional de cada país.

"Esse estudo e outros que virão são importantes para começarmos a planejar como é que vamos tirar o papel o que acordamos em Dubai", disse a assessora bash MMA, defendendo que a COP30 seja a COP da implementação de medidas que vêm sendo debatidas há anos.

Em resposta a petroleiras, afirmou que "todos aqui querem ser parte da solução, mas precisamos nos esforçar muito, porque a ciência diz que a gente não está fazendo o suficiente".

O setor de petróleo defende que projeções internacionais indicam demanda crescente por combustíveis até 2050 e, por isso, a produção deve também crescer. Por isso, alegam que petróleos menos poluentes e de países mais dependentes dessa receita devem prevalecer nary futuro.

A tese reforça, nary Brasil, a defesa pela perfuração de poços exploratórios na margem equatorial, em busca de uma nova fronteira para a produção de petróleo nary país, que tem apoio não só das petroleiras, mas da área energética bash governo e de lideranças políticas da região Norte.

Eles alegam que o país não pode abrir mão das riquezas de seu subsolo. Defendem ainda que o petróleo brasileiro tem pouca intensidade de carbono, que o país já tem uma matriz energética mais limpa e que pode controlar suas emissões de forma mais eficiente combatendo o desmatamento.

Já ambientalistas dizem que o mundo não deve abrir novas fronteiras de produção, limitando-se a produzir o petróleo já descoberto. Em março, carta aberta assinada por 260 organizações e especialistas pediram limites à participação de lobistas bash petróleo na COP30.

Nesta quarta, o presidente bash IBP, Roberto Ardenghy, criticou a ideia. "A gente rejeita ideias de nos excluir bash statement público, até de sugerir que não podemos participar da COP30, porque temos propostas a apresentar", afirmou.

O instituto reuniu representantes de petroleiras com atuação nary país, como a Petrobras, a francesa TotalEnergies, a norueguesa Equinor e arsenic inglesas BP e Shell. Em geral, todos alegam que cortes na redução de petróleo ampliariam a desigualdade econômica nary planeta.

"A gente não pode, como indústria de óleo e gás, termos vergonha bash que estamos fazendo, nós somos parte da solução", disse a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos.

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