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“Estou muito satisfeito em nomear Scott Bessent para servir como 79º secretário do Tesouro dos Estados Unidos”, disse Trump em comunicado divulgado na sua rede socia, a Truth Social. "Scott é amplamente respeitado como um dos principais investidores internacionais e estrategistas geopolíticos e econômicos do mundo."
A escolha ainda precisa ser ratificada pelo Senado.
A informação havia sido divulgada pela Bloomberg e pelo Wall Street Journal, que citaram fontes que acompanham o assunto. Além disso, a Reuters tinha informado que uma fonte ligada à equipe de transição de Trump e um doador de campanha que conhece os planos da equipe de transição confirmaram a intenção de Trump escolher Bessent.
Mais tarde, Trump emitiu um comunicado confirmando o nome de Bessent para o Tesouro dos Estados Unidos.
Bessent tem defendido reformas fiscais e desregulamentação, particularmente para estimular mais empréstimos bancários e a produção de energia, conforme observado em um artigo de opinião recente que escreveu para o Wall Street Journal.
A alta do mercado após a vitória eleitoral de Trump, escreveu ele, sinalizou as "expectativas dos investidores de maior crescimento, menor volatilidade e inflação, além de uma economia revitalizada para todos os americanos."
O mercado financeiro aguardava com atenção a escolha de Trump para o cargo, especialmente tendo em conta os seus planos de remodelar o comércio global por meio de tarifas e de potencialmente expandir uma série de reduções fiscais decretadas durante o seu primeiro mandato.
Bessent segue ideias de outros que ocuparam o cargo, incluindo os ex-executivos do Goldman Sachs Robert Rubin, Hank Paulson e Steven Mnuchin, o primeiro chefe do Tesouro de Trump, informou a agência.
Bessent, de 62 anos, vive principalmente em Charleston, na Carolina do Sul, com seu marido e dois filhos. Ele cresceu na vila pesqueira de Little River, no mesmo estado, onde seu pai, um investidor imobiliário, passou por períodos de crescimento e crise, segundo ele.
O escolhido de Trump trabalhou para o renomado investidor Jim Chanos no final dos anos 1980 e depois se juntou à Soros Fund Management, a famosa empresa de investimento macroeconômico do bilionário George Soros.
Ele logo ajudou Soros e seu principal vice, Stanley Druckenmiller, na sua negociação mais famosa – apostar contra a estabilidade da libra esterlina em 1992, ganhando mais de US$ 1 bilhão para a empresa.
Em 2015, Bessent levantou US$ 4,5 bilhões, incluindo US$ 2 bilhões de Soros, para lançar a Key Square Group, uma empresa de fundos hedge que aposta em tendências macroeconômicas.
O fundo principal da Key Square teve uma alta de cerca de 31% em 2022, segundo reportagens da mídia, mas os ativos da empresa caíram para aproximadamente US$ 577 milhões em dezembro de 2023, de acordo com uma declaração regulatória.
Esta reportagem está em atualização.
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