Essas medidas poderiam evitar o calote por mais alguns meses, mas o Congresso provavelmente teria que aprovar uma legislação que abordasse o teto da dívida até a metade do ano.
O teto da dívida não alcançou seu objetivo nominal -- limitar empréstimos --, mas tem sido objeto de disputas periódicas no Congresso, assustando os mercados financeiros ao flertar com o risco de um calote desestabilizador.
Ainda no mês passado, Trump torpedeou um projeto bipartidário de gastos temporários ao insistir que o Congresso aumentasse o teto da dívida -- ou simplesmente o eliminasse -- antes do fim do mandato do presidente democrata Joe Biden, em 20 de janeiro.
Os republicanos da Câmara não tinham os votos necessários para atender às exigências de Trump.
Já há várias semanas republicanos do Congresso e Trump estão discutindo se devem tentar aprovar sua agenda legislativa em um único projeto de lei de grande porte ou em dois menores. De qualquer forma, os republicanos usariam uma ferramenta processual chamada reconciliação para contornar a oposição democrata no Senado.
Nesta terça-feira, o segundo republicano na hierarquia da Câmara, Steve Scalise, disse a repórteres que os parlamentares de seu partido "planejam avançar em um único projeto de lei de reconciliação" que teria como objetivo aumentar a segurança nas fronteiras e reprimir imigrantes nos Estados Unidos, além de estender os cortes de impostos de 2017 e aumentar a produção de combustíveis fósseis.
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