O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou ainda na terça-feira a integração total da população, do Exército e do aparato estatal e pediu "preparo máximo" do país. Maduro sancionou na terça-feira uma nova lei de defesa e pediu para que todos estejam prontos para uma "luta armada" para defender a soberania do país.
Membros da Milícia Bolivariana e das Forças Armadas participam do desdobramento de defesa 'Plano Independência 200' em Mérida, na Venezuela, em 11 de novembro de 2025. — Foto: Governadoria de Mérida/Divulgação via REUTERS
"Desde este momento, todos os comandos de defesa integral que reúnem todas as instituições públicas do Estado venezuelano, a instituição militar e todo o poder popular devem ser ativados ao amanhecer de hoje. Os comandos de defesa integral devem ser constituídos, estruturados e colocados a funcionar e estarem em condição de preparação", completou o presidente venezuelano.
O grupo de ataque aumenta de forma severa a mobilização militar que já era abundante na região do Caribe, porque além de outros três destróieres acompanham o porta-aviões, o USS Gerald Ford consegue comporta até 90 aeronaves de combate.
Chegada do maior porta-aviões do mundo
Porta-aviões USS Gerald Ford, da Marinha dos Estados Unidos, navegando pelo Oceano Pacífico a caminho do mar do Caribe. Foto tirada em 5 de novembro de 2025. — Foto: Alyssa Joy/Marinha dos Estados Unidos
O USS Gerald R. Ford, maior porta-aviões do mundo, entrou na terça-feira (11) "na área de operações" da América Latina, segundo um comunicado oficial da Marinha dos EUA. Por motivos estratégicos, a localização exata do navio não foi divulgada.
Não se sabe exatamente onde o navio está. Desde que ele cruzou o Estreito de Gibraltar e entrou no Oceano Atlântico, o Gerald Ford teve seu transponder desligado para manter sua posição em sigilo, como é comum em operações militares.
"A chegada das forças marítimas ocorre após o Secretário de Guerra, Pete Hegseth, ter ordenado que o Grupo de Ataque de Porta-Aviões apoiasse a diretiva do Presidente para desmantelar Organizações Criminosas Transnacionais e combater o narcoterrorismo em defesa da Pátria."
O grupo de ataque também inclui três destróieres, o USS Mahan, o USS Bainbridge e o USS Winston Churchill.
Batizado em homenagem ao ex-presidente Gerald Ford, que governou os EUA entre 1974 e 1977, o porta-aviões é considerado o principal ativo da Marinha americana para projeção de poder, dissuasão e controle do mar. O USS Gerald Ford inaugurou uma nova classe de porta-aviões da indústria militar dos EUA.
Presença militar no Caribe
As embarcações e aeronaves do grupo de ataque USS Gerald Ford se somam à já grande presença militar dos Estados Unidos no mar do Caribe, que inclui diversos navios de guerra, jatos de combate, helicópteros de operações especiais e aviões bombardeiros. O envio militar de sexta-feira escalou ainda mais a pressão militar aplicada pelo governo Trump ao regime Maduro e foi vista pela imprensa dos EUA como um sinal de "grande expansão" da campanha americana.
A escalada de tensões entre EUA e Venezuela já teve bombardeios a barcos sul-americanos no mar do Caribe e no Oceano Pacífico próximo à América do Sul, e acende um alerta na região para a possibilidade de operações militares de tropas americanas na Venezuela.
O governo Trump designou cartéis de drogas sul-americanos como organizações terroristas e ordenou operações militares contra eles sob a justificativa de parar o fluxo de drogas que entra nos EUA. Além disso, os EUA acusaram Maduro de chefiar o Cartel de Los Soles e dobraram a recompensa pela sua captura para US$ 50 milhões (cerca de R$ 269 milhões).
Os planos do regime Maduro incluem a mobilização de armamentos de seu defasado arsenal militar de forma estratégica pelo país, incluindo equipamentos russos com décadas de uso, diz a agência. As unidades do Exército venezuelano estariam instruídas a se dispersar e se esconder em caso de ataque.
O governo venezuelano se encontra em alerta máximo contra um eventual ataque direto do governo Trump em seu território. Segundo a mídia americana, o presidente espera apenas uma justificativa jurídica para atacar.
Conheça o USS Gerald Ford, maior porta-aviões do mundo e o mais avançado da Marinha dos Estados Unidos. — Foto: Gui Sousa/Arte g1

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