Usuários lamentam TikTok banido nos EUA: ‘estágio de negação’

Em notificação enviada aos usuários, o TikTok avisou que ficaria temporariamente indisponível no país, deixando a plataforma sem acesso aos cerca de 170 milhões de americanos que utilizavam o app. Nas redes, houve reclamações, lamentos e piadas sobre o bloqueio.

“Eu continuo abrindo [o aplicativo]. Estou em estágio de negação”, escreveu o usuário @joontsm no X, compartilhando a mensagem do TikTok informando sobre a suspensão. Outro afirmou que não conseguia acessar o app nem mesmo utilizando uma VPN (rede privada virtual, na sigla em inglês).

Veja algumas reações dos usuários:

O TikTok saiu do ar em virtude da legislação aprovada federal em 2024 que forçava a plataforma a vender sua operação no país até este domingo (19). Como isso não aconteceu, o app foi banido, o que inclui a remoção das lojas de aplicativos e o bloqueio de atualizações.

Neste domingo, após a plataforma ficar indisponível, o presidente eleito postou uma mensagem de apoio ao app em sua rede Truth Social.

Ao comunicar aos usuários que estava fora do ar, o TikTok disse que Trump trabalhará com a empresa que o aplicativo volte ao ar.

Além do TikTok, outros aplicativos desenvolvidos pela empresa chinesa ByteDance também saíram do ar. Dentre eles está o CapCut e o Lemon8.

O g1 traz um resumo com as principais informações sobre o caso. Veja abaixo.

O governo dos EUA alega que o TikTok coleta dados confidenciais de americanos e que isso representa um risco à segurança nacional.

A lei, que foi aprovada pelo Congresso e sancionada por Joe Biden em abril de 2024, deu até domingo (19) para que o app chinês encontrasse um comprador para sua operação nos EUA. Como ele não foi cumprido, o app foi banido no país.

Ainda segundo a lei, serviços de hospedagem dos EUA também serão impedidos de trabalharem com o TikTok. As empresas que desrespeitarem a legislação estão sujeitas a multas de até US$ 5 mil para cada usuário que acessar o app – o TikTok tem 170 milhões de usuários nos Estados Unidos.

A Casa Branca avisou na sexta que a decisão sobre a implementação da lei ficará a cargo de Donald Trump, que toma posse na segunda (20). Questionado por repórteres em Washington, Biden confirmou que é o presidente eleito quem decidirá sobre o tema.