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Veja cinco pontos positivos e negativos da temporada do Inter

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Antes de olhar para 2024, que começa na próxima segunda-feira, é essencial que o Inter olhe para trás e reflita acerca de seus erros e acertos neste ano. Em um ano que começou repleto de expectativas, o Inter até retornou a uma semifinal de Libertadores após 8 anos, mas, não colocou nenhum troféu no armário e, por isso, a temporada termina com um gosto amargo.

O grande destaque positivo fica por conta do retorno de Coudet, que trouxe otimismo a uma torcida que já havia perdido a confiança em Mano Menezes. Veja abaixo cinco pontos positivos e cinco pontos negativos da temporada colorada.

Pontos positivos

LEANDRO MONKS/INTER/JC

Chegada de reforços selecionáveis mudou o patamar do elenco colorado (Foto: LEANDRO MONKS/INTER/JC)

Coudet

A volta do treinador em um momento de crise dentro da temporada trouxe otimismo aos torcedores e um resgate ao bom futebol colorado. Com um futebol ofensivo, o argentino soube conduzir o clube de volta a uma semifinal de Libertadores depois de 8 anos e, por detalhes, não chegou à final.

Valencia

Valeu a espera pelo equatoriano. Com acordado firmado com o Inter desde fevereiro, o centroavante desembarcou apenas em junho e, logo de cara, caiu nas graças da torcida. Um dos grandes nomes da temporada colorada, Valencia terminou o ano como vice-artilheiro do time, tendo marcado 13 gols em 28 jogos, média de 0,46 gol por partida.

Reforços internacionais

Não foi somente Valencia que agregou qualidade ao elenco alvirrubro. Jogadores selecionáveis como Aránguiz e Rochet, além de ótimas opções de grupo como Hugo Mallo, Bruno Henrique e Rômulo chegaram ao longo da temporada, mudando o patamar do grupo colorado. Com a manutenção desses atletas somada a chegada de novos reforços, o Inter deve ir para 2024 com um dos melhores elencos do futebol brasileiro.

Futebol feminino

Depois de amargar um vice-campeonato no Brasileirão 2022 e perder boa parte do elenco durante a pré-temporada, as Gurias Coloradas conseguiram encontrar soluções caseiras e surpreenderam, terminando o ano com dois troféus no armário, o Campeonato Gaúcho e a Ladies Cup, além de uma ótima campanha até a semifinal da Copa Libertadores. Vale o destaque para Priscila e Isa Haas, crias da categoria de base que se tornaram fundamentais ao longo da temporada, e para Belém Aquino, uruguaia que veio no início do ano para assumir um papel de protagonismo no Beira-Rio.

Remobilização da torcida

A mobilização e o espírito do torcedor colorado foram resgatados a partir do futebol apresentado pelo time em campo. Em meio aos momentos mais decisivos do ano, uma cena era recorrente: na chegada dos jogadores ao estádio, um corredor de sinalizadores vermelhos se formava na avenida Padre Cacique, criando uma atmosfera especial com a já tradicional Ruas de Fogo.

Pontos negativos

RICARDO DUARTE/INTER/JC

Insistência em Mano Menezes permitiu eliminações precoces no Gaúchão e Copa do Brasil (Foto: RICARDO DUARTE/INTER/JC)

Seca de títulos

Eis o grande defeito do ano. Sem nem chegar à final de nenhuma competição, o Alvirrubro amarga mais um ano sem levantar troféus. Esse jejum incômodo já chega ao seu sétimo ano, com o último título colorado sendo o Campeonato Gaúcho de 2016.

Insistência no Mano

Merecidamente, o Inter manteve o treinador que o levou ao recorde de pontos na história do Brasileirão de pontos corridos em 2022. Porém, desde o início da temporada, Mano não conseguiu reencontrar o bom futebol e, ainda, insistiu em jogadores contestados pela torcida. A manutenção do técnico mesmo após maus desempenhos levou o Inter a eliminações precoces no Gaúchão e Copa do Brasil, além de derrotas em clássicos grenais e sequências negativas no Brasileirão. 

Eliminações em casa

Caxias, América-MG, Fluminense. Mesmo com o Beira-Rio lotando em momentos decisivos, todas as eliminações do Inter no ano foram diante de seu torcedor. Algumas com requinte de crueldade, como a pilha de gols perdidos diante dos mineiros e dos cariocas e o pênalti anulado por dois toques do uruguaio Carlos De Pena.

Janela de transferências tardia

Por muito tempo, a permanência de Mano Menezes foi sustentada pela ausência de reforços ao grupo colorado. Em parte, é verdade. Exceto Aránguiz, todos as grandes contratações vieram na janela do meio do ano, quando o clube já estava fora da Copa do Brasil e longe das cabeças no Brasileirão. Mesmo o chileno, anunciado em fevereiro, só pôde entrar em campo no meio de julho.

Eleições turbulentas

Como já tem virado tradição, o pleito Colorado foi marcado por ataques entre os dois candidatos à presidência, Fake News nas redes sociais, promessas que buscavam ludibriar o torcedor e poucas propostas. Após a reeleição de Alessandro Barcellos por mais três temporadas, o presidente foi hostilizado por apoiadores da Chapa de oposição, o que sinaliza que a pacificação entre diferentes movimentos políticos está longe de chegar ao Beira-Rio.

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