Em setembro, as vendas no comércio varejista no Brasil variaram positivamente 0,5% na comparação com o mês anterior, quando tiveram variação negativa de 0,2%. Em 2024, o varejo acumula alta de 4,8%. Já o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 3,9%, 24º mês seguido que esse indicador é positivo. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE. No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 1,8% na passagem de agosto para setembro. Já na comparação com setembro de 2023, houve expansão de 3,9%, sexto mês seguido de alta.
Quanto às atividades, quatro das oito apresentaram resultados positivos: outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,5%), combustíveis e lubrificantes (2,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%). Por outro lado, móveis e eletrodomésticos (-2,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%) tiveram queda.
"Ao longo do ano de 2024, o desempenho dos setores de hiper e supermercados e artigos farmacêuticos sustentou o varejo. Isso não foi diferente na passagem de agosto para setembro, o que reflete uma certa concentração do consumo em itens prioritários, como alimentos e medicamentos", explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa. "No entanto, no mês de setembro, o setor que contempla as lojas de departamento teve um crescimento mais pronunciado, de 3,5% em volume, na margem. Tal crescimento veio depois de uma queda forte em agosto, de 4,5%", completa.
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