Vermelho Sangue: Heloísa Jorge vive uma mãe em conflito na nova série do Globoplay

Para Heloísa Jorge, interpretar Carol foi um mergulho em emoções profundas e conflitos humanos universais. “A Carol é uma mulher obstinada, muito comprometida com o trabalho, mas tudo o que ela faz é pelo amor que sente pela filha. Ela quer protegê-la a todo custo, e isso às vezes a torna controladora, mas é tudo movido por um amor incondicional”, explica a atriz.

A série mistura ficção científica com play familiar, usando o elemento fantástico da mutação genética como metáfora para os desafios de ser diferente em uma sociedade que valoriza a normalidade. “A fantasia é um grande pretexto para a gente discutir questões reais. O que é ser normal? O que é ser aceito? A Carol quer que os filhos sejam ‘normais’, mas talvez o extraordinário deles seja justamente aquilo que ela tenta curar”, reflete Heloísa.

A relação entre mãe e filha é um dos pilares emocionais da série. “A Carol e a Luna são duas mulheres muito solitárias, muito cúmplices, mas que vivem em conflito. A Luna está crescendo, quer autonomia, e a Carol não consegue lidar com essa perda de controle. Tem muito amor entre elas, mas também muita dor”, diz Heloísa.

Além de uma história sobre seres fantásticos, Vermelho Sangue é um retrato tocante sobre maternidade, identidade e aceitação. “A Carol abre mão da vida pessoal pela filha. Em algum momento isso vira cobrança, e essa cobrança vira conflito. É um arranca-rabo bonito de ver, porque é real. Muitas mulheres vão se ver ali”, conclui a atriz.