Enzo recebe terapia de reabilitação pelo SUS numa unidade da rede Lucy Montoro, em São Paulo, utilizando um exoesqueleto.
A estrutura articulada ajuda na movimentação do paciente, deixando a tarefa mais leve não só porque alivia pesos da gravidade, mas também porque tem tecnologia para estimular até a cognição - o planejamento dos movimentos - e ainda distrai a cabeça usando os jogos eletrônicos.
Exoesqueleto conectado a um videogame ajuda em fisioterapia — Foto: Reprodução/TV Globo
Ficou fácil, o jogo muda. E cansa bastante, mas o Enzo diz que a reabilitação que lembra o jogo de videogame ajuda.
O pai, Felipe Furtado, lembra que no início ninguém sabia dizer, se quer se o filho, voltaria a andar:
A primeira conquista do Enzo foi caminhar ainda no hospital. “Ele andou no hospital, claro, ainda apoiando. Mas o movimento das penas dele, segundo os médicos, e acertaram, deixava claro que isso era possível”, completa Felipe.
Enzo sofreu AVC aos 13 anos — Foto: Reprodução/TV Globo
E aí vieram os passos seguintes. Enzo precisou ir atrás das matérias que perdeu e hoje arruma a mochila da escola como qualquer outro aluno.
A evolução do jovem com a ajuda da tecnologia é orgulho da tia Taisa Monteiro, que acompanha o sobrinho desde o início do tratamento: “Não é fácil você ter que aprender a viver de novo, são muitas mudanças, né? Mas eu nunca vi ele desanimado”, diz.
Após um pouco mais de dois anos de reabilitação, ele ainda realizou o sonho de ver a neve e fez snowboard.
Enzo realizou o sonho de ver a neve após dois anos de recuperação. — Foto: TV Globo/Reprodução
Veja a íntegra do Globo Repórter:
Edição de 29/09/2023
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