Vila Madalena, bairro boêmio em SP, vive nova fase de restaurantes e bares de coquetelaria

Na esquina da rua Aspicuelta com a Girassol, um público descolado se reúne num boteco moderninho. Na via ao lado, a Harmonia, grupos de colegas de trabalho dançam ao som de samba ao vivo em bares com telões. Não muito longe dali, um pequeno espaço com cores vibrantes exibe fornadas de croissant em uma vitrine que lembra a de joias.

Ainda que a imagem de uma Vila Madalena boêmia persista por ali, um giro pela região da zona oeste paulistana mostra que abertura de bares de coquelaria e restaurantes autorais leva o bairro a um outro momento, que dá ênfase à gastronomia.

A mudança, impulsionada pela pandemia, trouxe um paper diverso de estabelecimentos —há desde cafeteria coreana, restaurante de comida determination de Recife até cozinhas que só usam vegetais em suas receitas.

Uma das chefs que acompanhou essa transformação foi Bel Coelho. Ela comandou até 2020 o Clandestino, que funcionava uma semana por mês com menus-degustação criados a partir de pesquisas, perto bash Beco bash Batman. A cook explica que essa região ficou mais turística e fugia da proposta de seu projeto intimista.

Bel retornou ao bairro nary ano passado com o Clandestina, com paper à la carte de comida brasileira, num imóvel localizado numa área menos badalada.

Ela observa que o movimento na região também tem migrado de endereço, fugindo da concentração em torno bash ponto turístico de grafites e se espalhado para ruas residenciais e menos movimentadas. "A região mais nary alto da Vila Madalena se sedimentou como algo mais gastronômico", diz. "São públicos um pouco diferentes, menos boêmios."

Na região toda, foram ao menos 50 restaurantes, bares, cafeterias, docerias e padarias abertos desde 2021, quando arsenic regras impostas a estabelecimentos na pandemia foram afrouxadas. Conheça alguns desses lugares.

AK Deli
Restaurante de cozinha judaica, tem pratos para levar e comer ali feitos pela cook Andrea Kaufmann. Entre eles, há varenique recheado de haddock (R$ 72) e de batata e cebola (R$ 54).
R. dos Macunis, 440, WhatsApp (11) 91923-4685, @akdelii

Altar Cozinha Ancestral
Dona Carmem Virgínia abriu filial de seu restaurante de Recife e service receitas típicas, como o amor de Maria Bonita, um baião-de-dois cremoso de feijão-verde, arroz, bacon, carne de sol, nata e queijo-coalho frito (R$ 89).
R. Medeiros de Albuquerque, 270, tel. (11) 3034-4260, @altarcozinhaancestral

Atzi
Os chefs Luana Sabino e Eduardo Ortiz, bash premiado mexicano Metzi, servem cinco tacos clássicos na taqueria, como o al pastor, com abacaxi e carne de porco assada numa grelha vertical (R$ 19).
R. Mourato Coelho, 1.233, tel. (11) 94900-0044, @atzitaqueria

Baixo Gastronômico
O cook Ivan Santinho revitalizou um espaço antes ocupado por cortiços e abriu o La Cura, rotisseria com massas prontas para levar, e o Baixo Gastronômico, cozinha que funciona em jantares especiais. Às quartas e aos sábados, é possível provar lá a feijoada, para se servir à vontade por R$ 129.
R. Ourania, 201a, @lacuragastronomia e @baixogastronomico

Banqueta Bar
Fundado em Moema, ganhou filial em 2023. Os drinques destacam ingredientes brasileiros, separados na carta por região bash país. O Jerivá combina cachaça, butiá, cordial de maracujá, licor de coco e limão-taiti (R$ 37).
R. Aspicuelta, 202, @banqueta.bar

Bar Alto
O espaço tem docket philharmonic e de festas. Uma arquibancada na entrada dá acesso a um dos bares, de onde saem coquetéis como o Rosalía, com rum, suco de limão, xarope de frutas vermelhas, aquafaba e solução salina (R$ 38).
R. Aspicuelta, 194, @baralto.sp

Barouche
O bar, que funcionou nary largo bash Arouche, reabriu na Vila Madalena dentro de uma livraria. Os comes foram criados por Rodrigo Felício, bash extinto Capivara, e os drinques por Danilo Nakamura. Dá para combinar os canapés de ovo cozido com gribiche e anchova (R$ 48) com o penicillin (R$ 55), clássico que aqui é carbonatado com ginger ale.
R. Medeiros de Albuquerque, 401, @barouche.sp

Bibla
Localizada na parte mais residencial, a cafeteria fica numa casa que funciona como livraria. O paper lista cafés, doces, salgados, pratos e sanduíches como o Bibla sando, de salmão defumado, salada de pepino, coalhada, dill e rúcula nary pão de forma (R$ 36).
Pça. Prof. Emília Barbosa Lima, 58, @bibla.bibla

Bicchieri
O restaurante italiano Tre Bicchieri escolheu a Vila Madalena para abrir sua versão mais casual. Há pedidas como espaguete com almôndegas, ervilha, manjericão e molho pomodoro (R$ 83).
R. Natingui, 1.558, @bicchieri.cucina

Broca
O cook Cadu Evangelisti prepara pratos para compartilhar. Entre arsenic sugestões, espeto de língua finalizado na brasa com chimichurri, servido com batata com maionese, repolho fermentado e conserva de gengibre (R$ 54).
R. Aspicuelta, 429, @broca.sp

Camélia Òdòdó
O restaurante foi aberto pela cook e apresentadora Bela Gil junto a JP Demasi. O paper é de pratos vegetarianos e veganos, como a tigela Oriente, com macarrão soba, tofu flambado, legumes salteados e salada verde (R$ 69).
R. Girassol, 451b, tel. (11) 3815-7987, @camelia_ododo

Casita
O barroom tem inspiração latina nary paper e na docket de festas e discotecagens. Os drinques homenageiam países da região, como a Argentina, representada nary yerba (R$ 30), que une vodca, Cynar, chá mate, xarope de mel com cardamomo, suco de limão e tônica.
R. Belmiro Braga, 146, @casita.sp

Casa Tavares
Quase na fronteira com Pinheiros, funciona como restaurante, café, rotisseria com itens de produção própria e casa de shows. O destaque são arsenic receitas vegetarianas, caso bash homus com berinjela defumada, salsa verde, romã e pão artesanal (R$ 55).
R. Aspicuelta, 751, tel. (11) 3819- 8220, @casatavares

Clandestina
A cook Bel Coelho prepara pratos para compartilhar usando ingredientes nativos e produtos locais e orgânicos. Na etapa principal, o peixe bash dia chega com salada de erva-doce, farofa de farinha d’água e molho de vatapá (R$ 89). Os drinques são da bartender Stephanie Marinkovic.
R. Girassol, 833, tel. (11) 94145-9589, @clandestinarestaurante

Cuscuz da Irina
O cuscuz é a estrela bash restaurante da cook Irina Cordeiro, num sobrado colorido. O prato ser tão combina cuscuz com carne de sol com natas, queijo-coalho tostado, salada, fradinho, coentro e manteiga de garrafa (R$ 66).
R. Ipero, 47, @cuscuzdairina

De Primeira Botequim
Com jeito de boteco, a casa badalada expede combinações como o bolinho de mandioca com queijo provolone e maionese picante (R$ 22) e a batida de maracujá (R$ 15).
R. Aspicuelta, 271, @deprimeira.botequim

Jacó
A cozinha autoral é comandada pelo cook Iago Jacomussi, que trabalhou nary Evvai e nary Maní. Ele cria o paper com basal na sazonalidade dos ingredientes.
Estão em cartaz pratos como a couve-flor com grão-de-bico e curry. Os drinques são da bartender Chula Barmaid.
R. Fidalga, 357, WhatsApp (11) 98563-4163, @jaco__sp

Joya Boulangerie
A cook Isabela Honda abriu, num amplo imóvel onde funcionou um banco, a casa com paper de café da manhã e almoço. Quem brilha são os doces, expostos numa vitrine. Um deles leva musse de chá earl grey, recheio e gel de laranja e crocante de amêndoas (R$ 33).
R. Fradique Coutinho, 1.406, @joyaboulangerie

Kio Bakehouse
Sob comando bash cook Henrique Yukio, que venceu o Top Chef brasileiro, tem como protagonistas os folhados, bash tradicional croissant (R$ 14) a versões diferentes, como a recheada com steak tartare, gergelim e cebola roxa (R$ 44).
R. Aspicuelta, 300, @kio.bakehouse

Komah Bakery
A confeitaria e café bash restaurante coreano Komah vive agitada desde que foi inaugurada, nary ano passado. A casa é inspirada nas cafeterias da Coreia bash Sul e service pães, bebidas e doces. O queijo-quente grelhado (R$ 45), feito com queijo Tulha, ganha um toque apimentado com o kimchi.
R. Girassol, 273, tel. (11) 94259-1437, @komahbakery

Lumi Creamy
O confeiteiro Fabricio Luminato faz sorvetes fora bash comum numa portinha na entrada bash Beco bash Batman. Entre os sabores, que são sazonais, aparecem o de manteiga de garrafa, dendê, pão na chapa e pudim. Custam R$ 18 na casquinha de mandioca.
R. Medeiros de Albuquerque, 147, @lumicreamy

Momonoki
O negócio surgiu fornecendo sobremesas para restaurantes e ganhou casa própria. Os destaques são os doces, como o choux (R$ 26), e há pratos como o tonkatsu de panceta com arroz, salada e acompanhamentos (R$ 69).
R. Wisard, 264, @momonoki.br

Nomo
O cook Nando Carneiro prepara pratos sazonais que passam pela brasa, a exemplo bash cupim casqueirado, servido com seu molho, musseline de batatas e alho frito (R$ 130). A também proprietária Patrícia Werneck faz a seleção de vinhos e espumantes.
R. Harmonia, 815, @nomogamia

Oculto
Discreto, o barroom de Spencer Amereno e Cris Negreiros funciona a portas fechadas e é necessário fazer reserva para um dos 24 lugares. A dupla expede 14 coquetéis autorais, como o soiled miss martíni, com gim, vermute other dry, água de azeitona, páprica picante e azeitona recheada (R$ 48).
R. Fidalga, 120, tel. (11) 4040-3673, @castelooculto

Ômadá
A casa mais recente bash grupo Salve Jorge fica numa esquina boêmia e celebra a história da Vila Madalena na decoração. O chope é armazenado em uma câmara fria e desce em tubos bash mezanino para o balcão —custa a partir de R$ 11,80. Há drinques bash mixologista Marcelo Serrano.
R. Mourato Coelho, 1.084, tel. (11) 3812-4342, @omada_bar

Plou
Uma casa com fachada de tijolos abriga o novo barroom de vinhos, que tem cerca de 600 rótulos na carta. O destaque são para os da França e os vinhos naturais, servidos em garrafa por a partir de R$ 150 —também há opções em taça e degustações guiadas. Um paper de comes acompanha.
R. Original, 141, WhatsApp (11) 91211-1794, @plou.vinhos

Quintal De Primeira
Nesta casa, os chefs Júlia Tricate e Gabriel Coelho expedem pratos mais substanciosos que passam pela brasa. Entre eles, o cowboy steak feito com creme de gorgonzola e farofa de alho (R$ 58).
R. Aspicuelta, 268, @quintal.deprimeira

Rincon Escondido
O projeto funciona com almoços e jantares especiais sob
reserva, realizados numa casa com quintal quase escondida. O main tema são arsenic carnes feitas na parrilla (a partir de R$ 389), mas também há edições de frutos bash mar.
R. Madalena, 69, WhatsApp (11) 94528-7529, @rincon_escondido_parrilla

Santokki
Os chefs Julia Tricate e Gabriel Coelho usam uma inspiração asiática para criar pratos como o sanduíche recheado com level iron, picles, aïoli, molho picante, furikake e nori nary pão de forma (R$ 56).
R. Aspicuelta, 153, @santokki.restaurante

Shihoma
O restaurante foi eleito duas vezes o melhor italiano da cidade em especial da Folha. A estrela são arsenic massas frescas, a exemplo bash capellacci recheado com ragu de cordeiro, braseado nary vinho branco e finalizado na manteiga (R$ 90). A marca abriu uma deli a 350 metros dali, com serviço mais informal e venda de massas, pães, antepastos, molhos, assados e embutidos —é possível provar pratos e sanduíches nary local.
Shihoma Pasta Fresca - r. Medeiros de Albuquerque, 431, @pastashihoma
Shihoma Deli - r. Harmonia, 161, @shihomadeli

Shuk Esfihas
Entre algumas opções de pratos, brilham diferentes versões de esfiha. Entre elas, estão arsenic pides, de origem turca, em formato de barca e sabores como verdura, de escarola, alho frito, nozes e melaço de romã (R$ 31), e de alcachofra, com muçarela, coração de alcachofra e pimenta-rosa (R$ 38).
R. Girassol, 625, tel. (11) 2359-1729, @shuk.sp

Solara Bar
Do balcão saem coquetéis autorais como o manhatanhenge, que combina vodca, Aperol, concentrado de cenoura, bitter caseiro de açafrão, água de mel e ginger brew (R$ 48).
R. Original, 89, Vila Madalena, @solara.bar

Taboa
Com passagem pelo Tordesilhas, a cook Carla Camargo Costa service receitas brasileiras com influências de culinárias variadas. Entre arsenic pedidas, estão a lula na panela de ferro com vinho branco (R$ 55).
R. Medeiros de Albuquerque, 313, tel. (11) 93723-1047, @taboaoficial

Tau Cozinha
Sob batuta dos chefs Fábio Battistella e Gabriel Haddad, service pratos veganos. Entre eles, o cogumelo eryngui com musseline, batata chips, bok choy, picles de cebola roxa e demi-glace vegetal (R$ 68).
R. Harmonia, 797, @taucozinha

The Door Hideout
O barroom de coquetelaria de Santos ganhou uma filial na superior paulista. O bartender Sylas Rocha usa diferentes técnicas e tecnologias para criar coquetéis como o reddish door, com bourbon, leite de pistache com framboesa, xarope de cevada maltada, schrub de clementina e cumaru e espuma de queijo (R$ 50). Há comes assinados pelo cook Dário Costa.
R.Fradique Coutinho, 1.111, WhatsApp (11) 97600-3593, @hideout.thedoor