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10 maiores bilionários dos EUA ficaram US$ 698 bilhões mais ricos em um ano

IA influencia. A Oxfam aponta que o aumento expressivo das fortunas está ligado ao desempenho das grandes empresas de tecnologia, impulsionadas pelo avanço da inteligência artificial e pela valorização recorde das ações no mercado financeiro.

Desigualdade cresce no país

Enquanto o grupo dos "super-ricos" acumula ganhos bilionários, mais de 40% das famílias dos Estados Unidos vivem com pouca ou nenhuma segurança financeira. O relatório revela ainda que metade das crianças norte-americanas cresce em lares de baixa renda, o que reflete no impacto da desigualdade estrutural.

Entre 1989 e 2022, o 1% mais rico do país acumulou 101 vezes mais riqueza do que a família média. Hoje, o 0,1% mais rico controla 24% de todas as ações das empresas norte-americanas, enquanto os 50% mais pobres detêm apenas 1,1% desse mercado.

Em termos absolutos, o lar médio do 1% mais rico ganhou 100 vezes mais riqueza do que o lar mediano e quase 1.000 vezes mais que os 20% mais pobres. Segundo a Oxfam, a concentração extrema de riqueza está criando uma "nova aristocracia moderna", sustentada por heranças e lucros de capital que, em grande parte, não são tributados.

Impacto racial e de gênero

A desigualdade também se manifesta de forma mais dura entre negros, latinos e mulheres. Entre 1989 e 2022, a riqueza média das famílias brancas cresceu 7,2 vezes mais do que a das famílias negras e 6,7 vezes mais do que a das famílias latinas. Mesmo representando um terço da população, esses grupos controlam apenas 5,8% da riqueza nacional.

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