16 horas atrás 2

5 coisas que você pode esperar dos celulares topo de linha em 2026

O ano de 2025 se mostrou especialmente promissor para o setor mobile, sobretudo no segmento de celulares topo de linha. Equipados com chipsets modernos e de alto desempenho, modelos impulsionados por plataformas da Qualcomm e da MediaTek atingiram com facilidade mais de 2 milhões de pontos em benchmarks, reafirmando a evolução do processamento móvel. Ao mesmo tempo, baterias de 5.000 mAh deixaram de ser o padrão absoluto, já que diversas fabricantes passaram a apostar em capacidades superiores — como a própria realme, que chegou a oferecer módulos de 7.000 mAh —, ampliando a autonomia e elevando o patamar da experiência do usuário.

Diante desse avanço contínuo, consumidores e entusiastas começam a especular quais serão os próximos movimentos da indústria. Nesta matéria, o TechTudo reune algumas das tendências mais promissoras previstas para chegar aos celulares premium em 2026, com base em projeções divulgadas pelo Android Authority. Confira, a seguir, o que pode moldar a próxima geração de smartphones topo de linha.

 Gisele Barros/TechTudo Snapdragon 8 Elite Gen 5 deve equipar a maioria dos flagships em 2026 — Foto: Gisele Barros/TechTudo

5 coisas que você pode esperar dos celulares topo de linha em 2026

O TechTudo reuniu, em cinco tópicos, as principais tendências que devem chegar aos celulares topo de linha em 2026. No índice abaixo, você confere os pontos-chave explorados ao longo da matéria.

  1. Gravações de vídeo turbinadas
  2. Baterias maiores
  3. Mais Inteligência Artificial
  4. Fotos de 200 MP que valem a pena
  5. Displays mais escuros

1. Gravações de vídeo turbinadas

O que antes parecia apenas previsão foi confirmado com o lançamento do novo processador topo de linha da Qualcomm, o Snapdragon 8 Elite Gen 5. Além de oferecer um poder de processamento bruto impressionante, o chipset se destaca por ser a primeira plataforma móvel do mundo a suportar o codec Advanced Professional Video (APV). Essa tecnologia permite capturar vídeos em altas taxas de bits com qualidade semelhante à de câmeras de cinema, viabilizando um fluxo de pós-produção profissional, segundo a própria Qualcomm.

 Reprodução/Pexels Celulares lançados em 2026 devem ter gravações de vídeo turbinadas — Foto: Reprodução/Pexels

Outro ponto relevante é que o Google já confirmou o suporte ao APV no Android 16, ampliando o potencial dessa inovação. Há, ainda, rumores de que a linha Galaxy S26 poderá adotar o codec avançado, o que reforça a tendência de que filmagens de nível cinematográfico se tornem cada vez mais acessíveis nos smartphones premium.

Do outro lado, o concorrente da MediaTek, o Dimensity 9500, surge como o primeiro chipset Android capaz de gravar vídeos em 4K a 120 quadros por segundo (fps) com Dolby Vision e estabilização eletrônica. Ele também supera os iPhones da Apple ao oferecer modo retrato cinematográfico em 4K a 60 fps — o dobro da taxa disponível nos aparelhos da Apple, que alcançam 4K a 30 fps.

A bateria continua sendo um dos elementos mais determinantes na ficha técnica de um smartphone e pode definir a decisão de compra para muitos consumidores. Depois de anos em que os 5.000 mAh se consolidaram como padrão no mercado, o setor evoluiu: diversas fabricantes chinesas passaram a investir em capacidades maiores, como o realme GT 7 com 7.000 mAh e o Xiaomi 17 Pro Max com impressionantes 7.500 mAh. Esse avanço reflete a demanda crescente por maior autonomia em um cenário de uso cada vez mais intenso.

 Divulgação/Realme Capacidades de 7.000 mAh impulsionam a disputa por autonomia no mercado mobile — Foto: Divulgação/Realme

Outro destaque é a adoção da tecnologia de silício-carbono, que oferece densidade energética superior, menor degradação com o passar dos anos e maior eficiência de carregamento em relação às tradicionais baterias de íons de lítio. Apesar disso, marcas fortes no Brasil, como Samsung e Apple, ainda não incorporaram capacidades tão altas ou tecnologias tão avançadas, tornando esse salto evolutivo um dos movimentos mais aguardados para 2026.

Os modelos de IA costumam ser muito grandes, por isso as empresas precisam recorrer a versões menores ou a técnicas de “compressão” para que eles rodem bem no celular. Nos últimos meses, porém, as fabricantes de chips apresentaram soluções promissoras. A MediaTek, por exemplo, revelou que o Dimensity 9500 é capaz de trabalhar com modelos de IA extremamente compactos, de apenas 1,58 bits, usando a tecnologia BitNet-1. Na prática, isso pode cortar o consumo de energia pela metade e reduzir bastante o espaço necessário no aparelho — embora ainda reste a dúvida sobre o quão avançados esses modelos conseguem ser.

 Reprodução/Google Modelos lançados em 2026 devem contar com mais IA — Foto: Reprodução/Google

Já a Qualcomm deu um passo parecido com o Snapdragon 8 Elite Gen 5, que agora é compatível com precisão INT2, permitindo uma quantização ainda mais detalhada dos modelos de IA. É uma evolução significativa em relação ao INT4, introduzido alguns anos antes. Com essas melhorias, os smartphones equipados com esses novos chips devem conseguir rodar modelos de IA cada vez maiores e mais poderosos, abrindo caminho para recursos mais inteligentes, rápidos e úteis no dia a dia.

4. Fotos de 200 MP que valem a pena

Com o avanço dos celulares com câmeras de 200 MP, começa a surgir a necessidade de melhorar a qualidade real desses sensores, que nem sempre entregam resultados consistentes. Em testes realizados pelo GSMArena com o Galaxy S25 Ultra, atual topo de linha da Samsung, foi observado que as fotos em 200 MP perdem detalhes quando analisadas em nível de pixel, tornando a opção de 50 MP mais confiável — algo que acontece com mais frequência do que muitos imaginam.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Redmi Note 14 Pro Plus da Xiaomi também traz câmera de 200 MP como destaque — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

Essa realidade, porém, pode estar prestes a mudar. A OPPO confirmou que a câmera teleobjetiva de 200 MP do Find X9 Pro utiliza uma tecnologia específica para garantir imagens de 200 MP com qualidade superior. Além disso, a MediaTek já adiantou que o Dimensity 9500 é capaz de registrar fotos de 200 MP e até “instantâneos” de 320 MP. A diferença entre captura e instantâneo sugere que o chip realmente processa fotos completas de 200 MP com recursos adicionais, indicando avanços importantes nessa categoria de sensores.

Embora as telas extremamente brilhantes ganhem destaque por facilitarem a visualização em ambientes externos — até mesmo sob luz solar direta —, painéis capazes de operar em níveis muito baixos de luminosidade também vêm chamando a atenção dos consumidores. Seja para ler antes de dormir ou simplesmente evitar o incômodo da luz artificial intensa, a possibilidade de reduzir o brilho ao mínimo se torna cada vez mais importante.

 MART PRODUCTION É possível que fabricantes adotem displays mais escuros — Foto: MART PRODUCTION

Pensando nisso, o chipset Dimensity 9500 chega com suporte a brilho mínimo de 1 nit, o mesmo recurso presente no iPhone 16 Pro lançado em 2024. Tudo indica que os próximos celulares premium da OPPO e da vivo (ou JOVI, no Brasil) também adotarão essa capacidade, e é possível que outras fabricantes sigam o mesmo caminho ao longo de 2026, ampliando o conforto visual dos usuários.

🎥 O MELHOR CELULAR DE 2025? — Review Motorola Razr 60 Ultra

O MELHOR CELULAR DE 2025? — Review Motorola Razr 60 Ultra

O MELHOR CELULAR DE 2025? — Review Motorola Razr 60 Ultra

Leia o artigo inteiro

Do Twitter

Comentários

Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro