O iPhone é um dos celulares mais desejados do mercado, mas alguns fatores fazem com que ele não seja a escolha certa para todos. Antes de investir em um novo modelo, é comum pesquisar preços e comparar especificações técnicas para evitar decisões precipitadas — e, no caso dos smartphones da Apple, os valores podem assustar, chegando a R$ 18.499 nas versões com maior armazenamento. Esse custo elevado leva muitos consumidores a repensarem se o investimento realmente compensa suas necessidades e hábitos de uso.
Além do custo de aquisição, é importante considerar também as despesas com eventuais reparos. Quem busca se planejar para imprevistos pode se deparar com valores expressivos para o conserto de iPhones. Para se ter uma ideia, a substituição da tela de um iPhone 17 Pro Max custa cerca de R$ 3.282, enquanto o mesmo serviço em um Galaxy S25 Ultra, da Samsung, sai por aproximadamente R$ 1.324 — uma diferença de quase 60% no preço. Pensando nesses e em outros fatores, o TechTudo preparou uma lista com cinco sinais de que o iPhone pode não ser o celular ideal para você.
Celulares da Apple se destacam pelo preço elevado e pelo posicionamento premium no mercado — Foto: Mariana Saguias/TechTudo 5 sinais de que o iPhone não é o celular certo para você
O TechTudo reuniu cinco sinais que podem indicar que o iPhone talvez não seja o celular ideal para você. No índice a seguir, confira os principais tópicos abordados ao longo da matéria.
- Preço elevado
- Customização mais limitada
- Custo de reparo
- Compatibilidade limitada fora do ecossistema Apple
- Apple já não inova como antes
Para grande parte do público, antes mesmo das especificações de ponta que costumam movimentar o mercado mobile, o que mais chama atenção nos aparelhos da Apple é o preço elevado. O iPhone 17 Pro Max, atual flagship da marca, tem valor inicial de R$ 12.499 na configuração com 256 GB de armazenamento.
Em comparação, o Galaxy S25 Ultra, principal concorrente da Samsung, foi lançado por R$ 11.999, mas já pode ser encontrado por cerca de R$ 6.496 no Mercado Livre — uma redução significativa em poucos meses. Já o iPhone 16 Pro Max, lançamento de 2024, ainda aparece por aproximadamente R$ 10.382 na mesma plataforma, o que mostra que os produtos da Apple tendem a manter preços mais estáveis ao longo do tempo.
iPhone 17 Pro Max — Foto: Reprodução/Apple Quando ampliamos a análise para outras fabricantes, a diferença de valores se torna ainda mais evidente. O Realme GT 7, equipado com o quarto melhor processador do mundo e vencedor do Guinness World Records em autonomia de bateria, pode ser encontrado por a partir de R$ 4.299. Esses exemplos reforçam como marcas concorrentes conseguem oferecer alto desempenho e recursos avançados por preços consideravelmente menores do que os cobrados pela Apple.
2. Customização mais limitada
O iOS, sistema operacional próprio da Apple, é amplamente reconhecido por oferecer maior estabilidade, segurança e privacidade, resultado do controle rigoroso que a empresa exerce sobre sua plataforma. No entanto, esse mesmo controle implica limitações quanto à personalização e flexibilidade.
Um exemplo claro é a restrição na instalação de aplicativos fora da App Store, o que reduz significativamente os riscos de segurança, mas também restringe as opções do usuário. Já o Android se destaca justamente pelo oposto: além de permitir a instalação de apps de fontes externas, o sistema possibilita personalizar ícones, temas, launchers, widgets e até o comportamento de notificações e gestos, oferecendo uma experiência mais livre e adaptável ao gosto de cada usuário.
Android e iOS — Foto: Arte/TechTudo Ainda assim, a Apple vem dando sinais de abertura. Com a chegada do iOS 26, lançado em setembro de 2025, o sistema recebeu algumas melhorias voltadas à flexibilidade. Essa atualização, considerada uma das mais “abertas” da história da empresa, permite que os usuários escolham aplicativos padrão para funções como navegador, e-mail e música, sem depender exclusivamente das soluções nativas da Apple. Embora essa mudança represente um avanço importante em termos de liberdade de uso, o Android continua sendo o sistema que oferece maior personalização e autonomia.
Um fator que muitos consumidores acabam negligenciando na hora de escolher um novo celular é o custo de reparo, caso o aparelho sofra algum dano inesperado. No caso dos smartphones da Apple, especialmente os modelos mais recentes, esses valores podem surpreender negativamente. O iPhone 17, versão mais básica da última linha, tem custo de reparo de R$ 2.849 apenas para a substituição da tela rachada.
Para efeito de comparação, com esse valor seria possível comprar dois Galaxy A16 4G de 256 GB no Mercado Livre ou até mesmo adquirir um Motorola Edge 60 Pro, disponível por cerca de R$ 2.638. Já o Galaxy S25, modelo de entrada da linha premium da Samsung, apresenta custo de apenas R$ 735 para o conserto do display — uma diferença que evidencia o quanto os reparos dos iPhones podem pesar no bolso.
Assistência Técnica Conserto de Celular — Foto: Picture Alliance/Getty Images A disparidade de valores também se reflete em outros tipos de manutenção. A troca da bateria do iPhone 17 Pro Max, modelo mais avançado da Apple, tem custo estimado de R$ 999, enquanto o mesmo serviço no Galaxy S25 Ultra sai por aproximadamente R$ 305,69. Na prática, isso representa uma diferença de cerca de 70% a menos a favor dos aparelhos da Samsung. Esses números reforçam a importância de considerar não apenas o preço de compra, mas também os custos de manutenção ao avaliar qual smartphone oferece o melhor custo-benefício a longo prazo.
4. Compatibilidade limitada fora do ecossistema Apple
A Apple é amplamente reconhecida por oferecer uma experiência integrada e coesa em seu próprio ecossistema. Essa abordagem garante maior segurança, desempenho otimizado e fluidez na comunicação entre dispositivos, mas também impõe limitações à interoperabilidade com produtos de outras marcas. Em outras palavras, o usuário que opta por um aparelho da Apple tende a permanecer dentro do ecossistema da empresa para aproveitar todos os recursos disponíveis.
Ecossistema da Apple integra iPhone, Apple Watch, AirPods e iPad — Foto: Reprodução/Unsplash/Jan Crhonek Um exemplo claro disso é o Apple Watch, que não é compatível com celulares Android, funcionando exclusivamente com iPhones. Já os AirPods podem ser utilizados em smartphones Android, mas com recursos reduzidos. Nessas situações, funções como a detecção automática de uso deixam de operar — ou seja, ao remover um dos fones, a música continua tocando, diferentemente do que ocorre quando estão conectados a um dispositivo da Apple. Esse tipo de limitação ilustra como a integração total do ecossistema tem seu preço: mais praticidade para quem está “dentro”, mas menos liberdade para quem prefere variar entre marcas e sistemas.
5. Apple já não inova como antes
Um dos temas mais polêmicos e que frequentemente gera debates entre fãs e críticos é o fato de que a Apple já não inova como antes. Embora os lançamentos da empresa ainda causem grande expectativa e despertem desejo de compra, principalmente pelos valores altos e pelo prestígio associado à marca, muitos especialistas apontam que a Apple tem reutilizado tecnologias e conceitos já adotados por outras fabricantes, algumas vezes há anos.
Câmera do Galaxy S21 Ultra em zoom ótico de 10x; sensor pode chegar a 100x em zoom híbrido — Foto: Thássius Veloso/TechTudo Um exemplo recente é o iPhone 17 Pro e o 17 Pro Max, que chamaram atenção ao estrear um zoom óptico de 8x. Apesar de ser um recurso avançado e bem implementado, a Samsung já havia lançado o Galaxy S21 Ultra em 2021 com zoom óptico de até 10x, mostrando que o avanço da Apple não é exatamente uma novidade no mercado. Esse tipo de repetição tem levado parte do público a questionar se a empresa ainda dita tendências ou apenas acompanha o ritmo da concorrência.
O mesmo se observa em outros aspectos, como nas telas. Até recentemente, os modelos básicos e Plus das gerações anteriores do iPhone ainda contavam com taxa de atualização de apenas 60 Hz, enquanto até smartphones de entrada de outras marcas já oferecem 120 Hz, proporcionando uma experiência mais fluida e responsiva. Essa disparidade reforça a percepção de que, embora a Apple mantenha um alto padrão de qualidade, sua evolução tecnológica tem avançado de forma mais conservadora do que a de seus concorrentes.
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Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a outubro de 2025.

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4 horas atrás
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