Foco do investimento varia conforme a região do país. A intenção de investir em 2025 varia entre as regiões, com maior propensão no Norte e Centro-Oeste (67,6%) e no Nordeste (67%), onde mais de dois terços dos MEI planejam novos investimentos. Já no Nordeste, os microempreendedores pretendem, além do investimento na infraestrutura do negócio, aumentar o capital de giro (39,5%). Já o marketing e a divulgação aparecem como prioridades relevantes especialmente no Sudeste (44,7%) e no Sul (38,5%).
Incerteza sobre a economia é o principal motivo para MEIs ligadas ao comércio e serviços não fazerem investimentos em 2025. Ao todo, 24,3% das MEIs não pretendem fazer investimentos neste ano, ainda segundo a pesquisa. Na indústria, o principal motivo é a falta de dinheiro, seguida pela incerteza econômica. Já a dificuldade de acesso ao crédito bancário aparece - ao se analisar os três tipos de MEIs de maneira conjunta - em terceiro lugar para não se fazer investimento, com o setor de serviços liderando, com 25,6%.
MEIs de quatro regiões do país consideram que o maior obstáculo para investimentos é a incerteza econômica. Apenas no Nordeste a principal justificativa apontada foi a dificuldade de acesso ao crédito bancário.
Intenção de MEIs investirem no próprio negócio tem relação com medidas do governo, entende presidente do Sebrae. "Retomamos o crescimento e reduzimos o desemprego. A transferência de renda já impulsiona a economia do país. Um empreendedor que tem confiança na economia e no sucesso do próprio negócio vê o investimento como um caminho seguro para ampliar a produção, gerar mais emprego e renda. Estamos trilhando o caminho certo para um desenvolvimento sustentável e inclusivo", afirma Décio Lima, presidente do Sebrae.
"Pretendo investir no atacado"
Empreendedora maranhense pretende ampliar leque de atuação de empresa. A administradora de empresas Joyce Gama, 39 anos, tem uma loja online de calçados há quase 10 anos e agora pretende alugar uma loja em um local de grande circulação de pessoas em São Luís, no Maranhão. O plano de negócio já está até elaborado: cada cliente precisa levar no mínimo dez pares de calçados para fechar negócio. "Quero ajudar outras mulheres para terem uma renda." Em dezembro do ano passado, Joyce começou a se movimentar para tirar o plano do papel e encomendou 30 pares de rasteirinhas - ou seja, precisava de três clientes. Porém, a mercadoria foi extraviada e ela precisou entrar na justiça para reaver R$ 3 mil, o que ainda está sendo julgado. "Nem tudo dá certo todo dia. Aprendi a controlar minhas emoções. Não decido nada de cabeça quente. Eu paro, respiro e volto para decidir", diz a empreendedora dona da Joyce Gama Calçados.

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7 meses atrás
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