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6 funções que o Android inventou e a Apple copiou para o iOS

O Android foi pioneiro em diversos recursos que, hoje, são considerados “obrigatórios” em outros sistemas operacionais. Um exemplo é o Touch ID, lançado no iPhone em 2013, enquanto o Motorola ATRIX 4G, de 2011, já trazia um sensor de biometria. A personalização da tela inicial com widgets interativos, a organização por categorias e até a liberdade para definir aplicativos padrão também surgiram primeiro na plataforma do Google. Nesta lista, o TechTudo reúne seis funções criadas pelo Android e que, mais tarde, foram adaptadas por outros softwares. Confira!

Por bastante tempo, os widgets eram uma das principais vantagens do Android em relação ao iOS, permitindo que os usuários personalizassem seus aplicativos com reprodutores de mídia, calendários, previsão de tempo, minimapas e mais. A Apple só veio introduzir essa funcionalidade nos iPhones com o iOS 14, lançado em 2020, enquanto o Android fazia isso desde seus primórdios.

Inicialmente, todos os aplicativos instalados em um dispositivo iOS ficavam na tela inicial, e não havia muitas maneiras de reverter isso. Por outro lado, usuários de Android conseguiam manter suas telas iniciais organizadas ao ocultar apps na chamada “gaveta de aplicativos”. A Apple adotou a ideia e introduziu a Biblioteca de Aplicativos no iOS 14.

Para acessar a Biblioteca de Apps, você precisa rolar à direita na sua tela inicial, até a última página. Ela organiza automaticamente seus aplicativos por categorias como "Social", "Produtividade" e "Utilitários". No iPhone, na seção de configurações da Tela de Início (Ajustes > Tela de Início), é possível definir se os novos apps devem ir diretamente para a Biblioteca de Apps.

O modo Picture-in-Picture (PiP) exibe vídeos em pequena janela flutuante, permitindo que você continue os assistindo enquanto usa outros apps ou navega pela tela simultaneamente. Essa funcionalidade está presente nos dispositivos Android desde 2017, mas levou algum tempo para que a Apple a adotasse, o que aconteceu também no lançamento do iOS 14. O TechTudo já preparou um guia de como ativar o PiP nos smartphones Android e iOS.

O iOS 14 também foi o responsável por flexibilizar as escolhas dos apps padrão no iPhone. Com isso, passou a ser possível alterar o e-mail e navegação na web que não sejam o Apple Mail ou o Safari. Com o passar dos anos e as novas atualizações do iOS, essa possibilidade foi ampliada para outras categorias, como aplicativos de música (Apple Music, Spotify), mensagens (Mensagens, WhatsApp) e localização (Mapas, Google Maps), entre outros. A configuração pode ser feita em Ajustes > Apps (no fim da tela) > Apps padrão.

5. Biometria digital e facial

Embora hoje o Touch ID seja uma “marca registrada” da Apple, na verdade, a biometria digital e facial surgiu com o Android. O sensor de impressão digital para smartphone surgiu pela primeira vez no Motorola ATRIX 4G em 2011, ainda que um pouco desajeitado e apresentando lentidão. Foi só em 2013, com o iPhone 5S, que a Apple apresentou o Touch ID, inovando a maneira de desbloquear o celular. Ao invés de introduzir o sensor na parte traseira, como na maioria dos smartphone Android, ela o incorporou no botão de início, com uma experiência de desbloqueio mais natural.

As fabricantes de celulares têm investido cada vez mais em aprimorar a bateria dos smartphones, um dos principais pontos de atenção para usuários que buscam mais autonomia e menos tempo na tomada. Alguns modelos Android lançados em 2013, como o Samsung Galaxy S3 e o Xiaomi Mi Mix 2, já traziam o Qualcomm Quick Charge 1.0, capaz de atingir velocidades de carregamento de até 10 W.

A tecnologia só chegou aos dispositivos da Apple em 2017, com a série iPhone X, que introduziu o carregamento rápido de até 15 W. Nos modelos iPhone 15 e anteriores, o recurso permite recarregar o aparelho rapidamente com um carregador MagSafe ou adaptador USB-C de 20 W ou superior.