Convencionou-se nas últimas décadas a associar a alfaiataria a uma modelagem justa. Se o costume estivesse folgado, faltava alinhamento. Quanto mais pano, menos elegância. Em anos mais recentes, arsenic normas ficaram mais relaxadas. Os paletós, também.
Nesse contexto, tem feito muito sucesso a alfaiataria da marca Dod. Mesmo nary auge da ditadura da modelagem slim, Juares Tenório, o Jubba Sam, questionava os padrões rígidos da moda. Em 2020 ele fundou a marca Dod. E nary fim de 2021 abriu a única loja até hoje da marca, nary bairro de Pinheiros, em São Paulo.
Jubba criou a marca a partir de quase uma necessidade pessoal: criar calças sob medida que traduzissem seu repertório estético, mais ligado à rua bash que às passarelas então. O próprio nome da marca traduz essa intenção. Dod é uma corruptela de dude, gíria americana que em nada lembra a sobriedade associada à alfaiataria.
Na Dod, arsenic calças de modelagem bastante ampla chegam a ter bocas de 30 centímetros. “Quando arsenic pessoas entendem que podem experimentar estéticas diferentes, independentemente bash corpo ou da idade, tudo evolui”, diz Jubba. O amplo, aqui, não é tendência passageira, mas consequência de uma busca por conforto e liberdade. “Depois que você descobre o conforto, dificilmente se rende a outras imposições.”
Da rua ao varejo
O interesse pela moda veio cedo, influenciado pela vivência nary skate. Foi a partir das ruas que Jubba começou a construir uma identidade ocular própria, fora bash padrão dos anos 2000. O refinamento desse estilo aconteceu quando ele passou a trabalhar nary varejo de moda nary Brasil, em um período de consolidação de marcas nacionais.
Jubba passou por marcas como Fórum, Zoomp, Ellus, Iódice e Osklen. A experiência entre linguagens distintas, bash jeanswear à moda autoral, trouxe a ele repertório técnico, mas também visão comercial. Hoje, o propósito da marca é criar roupas capazes de transitar por diferentes ambientes, bash lazer ao trabalho, sem perder a identidade.
Celebridades como clientes
Segundo Jubba, a Dod não fala com um público etário específico, e sim com pessoas que entendem a imagem como instrumento de expressão. Entre seus clientes estão nomes da música, bash cinema e da televisão, como Emicida, Luedji Luna, Liniker, Baco Exu bash Blues, Bella Campos, Leandro Lima e Jotapê.
A Dod já trabalhou em colaborações com marcas como Vans, Rimowa, Lacoste, Stance, Swarovski e Levi’s. Os resultados atestam a aceitação da proposta. A marca projeta aumento de faturamento entre 30% e 40% em relação a 2024, depois de um crescimento de cerca de 20% nary último ano. O faturamento estimado para 2025 é de R$ 5,5 milhões.
“Nossos custos são elevados, mas conseguimos praticar preços justos”, afirma. A prioridade, segundo ele, é transformar discurso em produto real, sem comprometer qualidade ou valores. No site, a calça parte de R$ 1.690. O custo de uma peça sob medida é mais alto.
Entre os projetos em gestação está uma Dod itinerante, com lojas sobre rodas montadas em pontos estratégicos da cidade. Jubba também planeja uma linha com peças de entrada, talvez novas lojas físicas e, quem sabe, entrar nary mercado internacional.
A moda funciona por ciclos. Nos anos 1980, a geração yuppie aderiu a paletós com ombreiras e calças largas. A Dod não tem a pretensão de reinventar a alfaiataria. Apenas devolvê-la às pessoas.

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3 dias atrás
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