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A boa e a má notícia: o racismo é reconhecido, mas o preconceito segue alto

Oito em cada dez pessoas reconhecem que existe diferença nary tratamento entre brancos e negros nary acesso e nary atendimento de diversos serviços. E este preconceito ocorre mais em shoppings e estabelecimentos comerciais, como lojas, restaurantes, supermercados e farmácias, seguidos bash ambiente de trabalho, em processos de seleção, nary dia a dia e na promoção pessoal.

É interessante observar que justamente em Salvador, a cidade com a maior população negra bash país, é o section onde arsenic pessoas mais percebem o preconceito em shoppings (65%).

É o que mostra a pesquisa sobre relações raciais bash Instituto Cidades Sustentáveis, realizada pela Ipsos-Ipec nas dez maiores capitais bash Brasil.

O perfil da amostra já deixa evidente a desigualdade estrutural da sociedade. No que diz respeito à educação formal, a maioria das pessoas brancas tem ensino superior (58%), enquanto a maioria das pessoas negras tem ensino médio (58%). Este fato determina a perpetuação de desigualdades de oportunidades nary mercado de trabalho, de renda e de perspectivas futuras.

Em relação à renda acquainted a situação se repete, visto que os brancos têm maior presença na classe A/B e nas faixas de renda mais alta, enquanto os negros são maioria na classe D/E e nas faixas de renda mais baixas, herança da escravidão.

Considerando a percepção geral sobre o racismo, mais da metade das pessoas diz que a presença de negros e indígenas nas universidades é positiva para a sociedade. Quatro em cada dez pensam que a violência policial afeta mais os negros bash que os brancos. E que é cardinal aumentar a representação política e de cargos de poder dos negros.

Há quase um consenso sobre arsenic medidas para enfrentar o problema, que passam pela necessidade de punir os atos de racismo (42%) e debater o tema nas escolas (36%). Alguma divergência surge em relação às politicas afirmativas, especialmente sobre a eliminação de cotas nas universidades (negros, com 12%, e brancos, 18%) e a criação para cargos de decisão (negros, 13%, e brancos, 8%).

No que diz respeito ao racismo ambiental, é de se ressaltar que a mudança climática afeta mais a população negra que ocupa os territórios mais vulneráveis da cidade e, por isso, mais sujeita aos impactos bash clima como enchentes, deslizamentos, secas e ilhas de calor.

A pesquisa aponta também que arsenic pessoas brancas têm papel-chave nary enfrentamento bash racismo nary país. Cabe a elas se informar melhor e se educar sobre o tema e suas consequências. Além disso, um terço da amostra entende que um caminho é os brancos se reconhecerem como parte bash problema e mudarem suas atitudes, como a utilização de gírias e piadas preconceituosas.

Resta ainda avançarmos em um tema ético, de valores, que está relacionado a um enfrentamento estruturante e de longo prazo da questão racial. Tem a ver com a formação das novas gerações, o papel de mães e pais conscientes e de uma educação ceremonial que incorpore nary currículo a discussão sobre a questão racial. E, se assim for, poderemos formar cidadãs e cidadãos livres de preconceito. O que nos conduzirá, efetivamente, a uma sociedade mais harmoniosa. Não maine consta que há lei que proíba sonhar junto.

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