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A vulnerabilidade que revela a grandeza de um líder

O episódio de Bernardinho prova o contrário: a vulnerabilidade aproxima. Quando um líder mostra que sente dor, abre espaço para que a equipe também seja autêntica. Essa sinceridade fortalece laços e cria uma cultura de confiança. E confiança é a base de Equipes verdadeiramente colaborativas e de alta performance.

Nas minhas palestras, sempre digo: equipes que operam em um ambiente de maior confiança são mais colaborativas, mais engajadas e mais resilientes. Mas para isso, é preciso começar com um líder verdadeiro — um líder que mostra sua autenticidade, que não tem medo de ser vulnerável. Porque vulnerabilidade gera confiança. E confiança gera conexão. O Time não enxerga apenas o técnico, mas o ser humano que, mesmo ferido, continua presente.

No meu livro, "Seja o líder que você gostaria de ter como chefe", registro que quando um líder consegue dar significado às tarefas executadas pelo Time, sua liderança atinge um novo nível. Significado abre um novo rol de incentivos para o bom desempenho — muito mais duradouros e marcantes do que apenas dinheiro.

"Uma pessoa que está em sua Equipe por dinheiro provavelmente só trabalhará melhor mediante a oferta de mais dinheiro. Se ela receber um convite de um concorrente disposto a pagar mais, abandonará seu Time - e não estará errada. Por outro lado, uma pessoa que está com sua Equipe porque vocês vão 'revolucionar o que é um telefone', como Steve Jobs e a Apple fizeram com o iPhone, dificilmente abandonaria o projeto apenas por mais dinheiro."

Esse raciocínio vale tanto para o colaborador quanto para o líder. O que dá sentido a atravessar uma perda não é negar o sofrimento, mas conectá-lo a algo maior — à missão, ao legado, ao impacto que permanece. A verdadeira fortaleza de um líder não está em aparentar invulnerabilidade, mas em continuar avançando com humanidade.

A cena também deveria inspirar reflexões além do esporte. Muitas empresas ainda não aprenderam a lidar com a vulnerabilidade de seus líderes e Colaboradores. A cultura do "não traga seus problemas para o trabalho" é não apenas irreal, mas contraproducente.

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